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Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero

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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Os Sertões – Euclides da Cunha

Ganhei esse livro , há mais de dez anos do meu grande colega de profissão  , o locutor Ademar Gimenes.
A obra Os sertões, de Euclides da Cunha, publicada em 1902 é considerada pré-modernista, haja vista o poder crítico e as profundas convicções sociopolíticas que se destacam na literatura. Em Os sertões, Euclides da Cunha usou uma linguagem grandiloquente e rica em termos científicos, apresentou nessa obra, no qual o tema principal é a Guerra de Canudos, um verdadeiro retrato do Brasil no fim do século XIX, discutiu problemas que transcendem o conflito que ocorreu no interior da Bahia.O livro é dividido em três partes , a terra , o homem e a luta. 
A Terra

é uma descrição detalhada feita pelo cientista Euclides da Cunha, mostrando todas as características do lugar, o clima, as secas, a terra, enfim. 

  O Homem 

é uma descrição feita pelo sociólogo e antropólogo Euclides da Cunha, que mostra o habitante do lugar, sua relação com o meio, sua gênese etnológica, seu comportamento, crença e costume; mas depois se fixa na figura de Antônio Conselheiro, o líder de Canudos. 

Apresenta se caráter, seu passado e relatos de como era a vida e os costumes de Canudos, como relatados por visitantes e habitantes capturados. Estas duas partes são essencialmente descritivas, pois na verdade “armam o palco” e “introduzem os personagens” para a verdadeira história, a Guerra de Canudos, relatada na terceira parte. 

A Luta

é uma descrição feita pelo jornalista e ser humano Euclides da Cunha, relatando as quatro expedições a Canudos, criando o retrato real só possível pela testemunha ocular da fome, da peste, da miséria, da violência e da insanidade da guerra. 

Retratando minuciosamente movimento de tropas, o autor constantemente se prende à individualidade das ações e mostra casos isolados marcantes que demonstram bem o absurdo de um massacre que começou por um motivo tolo – Antônio Conselheiro reclamando um estoque de madeira não entregue – escalou para um conflito onde havia paranóia nacional pois suspeitava-se que os “monarquistas” de Canudos, liderados pelo “famigerado e bárbaro Bom Jesus Conselheiro” tinham apoio externo. No final, foi apenas um massacre violento onde estavam todos errados e o lado mais fraco resistiu até o fim com seus derradeiros defensores – um velho, dois adultos e uma criança. 

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