Seu apelido, O Vampiro de Curitiba, refere-se a um livro que publicou no ano de 1965. Além da recusa em aparecer na mídia, o escritor, dificilmente, recebe a visita de estranhos.
Na época em que estudava Direito, tinha folhetos simples como forma de divulgação para os seus contos. No ano de 1945, lança o livro Sonata ao Luar, um ano depois, publica Sete Anos de Pastor, os quais o curitibano renega até hoje. Portanto, a primeira publicação que o autor considera teria sido Novelas Nada Exemplares, de 1959, com que ganhou o Prêmio Jabuti, dado pela Câmara Brasileira do Livro. Na ocasião, Trevisan não compareceu à cerimônia, enviando um representante para ser laureado.
Outras obras premiadas do escritor são: A Polaquinha, Morte na Praça, Noites de Amor em Granada e Cemitério de Elefantes.
Dalton Trevisan foi o editor da revista Joaquim, publicada entre os anos de 1946 e 1948 em sua querência. De acordo com o autor, o nome da publicação seria uma forma de homenagear todos os Joaquins brasileiros. Famosa por reunir e ser porta-voz de um grupo de críticos, poetas e escritores influentes, a revista contava com nomes como Otto Maria Carpeaux, Mario de Andrade e Antonio Cândido em suas páginas.
Além disso, publicou poesias inéditas de Carlos Drummond de Andrade como O Caso do Vestido. Outra característica interessante da “Joaquim” eram as traduções de obras de autores estrangeiros como Gide, Sartre, Kafka, Proust e Joyce. As ilustrações eram feitas por artistas renomados como Heitor dos Prazeres, Di Cavalcanti e Poty.
A literatura na ocasião o livro premiado de Trevisan foi Pico na Veia. O autor tem seus livros traduzidos para idiomas do mundo todo.
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