Uma das melhores obras da nossa literatura é sem duvida o livro Incidente em Antares ; Incidente em Antares foi o último romance escrito por Érico Veríssimo. Escrito em 1971, aborda a temática do fantástico e do sobrenatural, o chamado Realismo Fantástico.
No ano de 1963 em 11 de dezembro morrem sete pessoas em Antares. Como os coveiros estão em greve, os defuntos passam a vagar pela cidade, vasculhando a intimidade de parentes e amigos. Devido à sua condição de defuntos, podem fazer isto sem temer represálias.
Um dos melhores romancistas brasileiros, Érico Veríssimo nasceu em 1905 e fez parte do segundo tempo do modernismo.
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Nascido em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, Veríssimo era de família rica e tradicional, mas que perdeu tudo no começo do século. Diante das dificuldades que sua família viveu, Érico concluiu o 1° grau em Porto Alegre e então voltou a sua cidade, onde começou a trabalhar como bancário, e em seguida, aceitando uma proposta de um amigo de seu pai, como sócio de uma farmácia. Na mesma época, dava aulas de literatura e inglês, e começou a namorar sua futura esposa, Mafalda.
Começou a trabalhar como desenhista e, após um período, ingressou na Editora Globo no cargo de Secretário do Departamento Editorial.
Percorreu uma trajetória literária significativa e marcante para o Brasil recebendo diversos prêmios. A casa onde nasceu foi transformada em museu no ano de 1969. O autor faleceu em 1975, vítima de enfarte, deixando sua autobiografia incompleta.
Incidente em Antares:
O livro é dividido em duas partes, onde se misturam acontecimentos reais e irreais. Na primeira parte, é apresentado o ajustamento das duas facções políticas da cidade (os Campolargo e os Vacariano) às oscilações da política nacional.
Apresenta também a união dos mesmos em face da ameaça comunista, como é conhecida na cidade a classe operária, que reivindica seus direitos. Na segunda parte, acontece o "incidente" do título, com a greve geral em Antares e a morte inesperada de sete pessoas, incluindo a matriarca dos Campolargo, Quitéria.
Durante o cortejo de Dona Quitéria, os Campolargo são impedidos de sepultá-la, pois os coveiros, em greve, cercam o cemitério, impedindo o enterro, e desta forma, aumentam a pressão sobre os patrões. Os mortos, não sepultados, adquirem "vida" e passam a vasculhar a vida dos parentes e amigos, revelando, então, a podridão moral da sociedade.
Como as personagens são cadáveres, estão livres das pressões sociais e podem criticar à vontade a sociedade.
Um dos melhores romancistas brasileiros, Érico Veríssimo nasceu em 1905 e fez parte do segundo tempo do modernismo. Nascido em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, Veríssimo era de família rica e tradicional, mas que perdeu tudo no começo do século.
Diante das dificuldades que sua família viveu, Érico concluiu o 1° grau em Porto Alegre e então voltou a sua cidade, onde começou a trabalhar como bancário, e em seguida, aceitando uma proposta de um amigo de seu pai, como sócio de uma farmácia. Na mesma época, dava aulas de literatura e inglês, e começou a namorar sua futura esposa, Mafalda.
O autor faleceu em 1975, vítima de enfarte, deixando sua autobiografia incompleta. Biografia de Érico Veríssimo
O Tempo e o Vento é uma série literária do escritor brasileiro Érico Veríssimo. Dividido em O Continente (1949), O Retrato (1951) e O Arquipélago (1961), o romance conta uma parte da história do Brasil vista a partir do Sul - da ocupação do "Continente de São Pedro" (1745) até 1945 (fim do Estado Novo), através da saga das famílias Terra e Cambará. É considerada por muitos a obra definitiva do estado do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil.
O Continente: percorre um século e meio da história do Rio Grande do Sul e do Brasil, acompanhando a formação da família Terra Cambará. Num constante ir e vir entre o passado - as Missões, a fundação do povoado de Santa fé - e o tempo de Sobrado sitiado pelas forças federalistas, em 1895, desfilam personagens fascinantes, eternamente vivos na imaginação dos leitores de Erico Verissimo - o enigmático Pedro Missioneiro, a corajosa Ana Terra, o intrépido e sedutor capitão Rodrigo, a tenaz Bibiana.
O Retrato: Rodrigo Terra Cambará constrói uma imagem de político popular e generoso, enfrentando as contradições de seus afetos privados e reafirmando sua inteireza ética e sua coragem.Homem sedutor, sobranceiro, torna-se líder populista, amante das causas populares - e da própria imagem. Seu projeto é modernizar tudo - da casa onde vive à cidade inteira - e proteger os pobres.
O Arquipélago: Última parte da trilogia O Tempo e o Vento, encerra a saga da família Terra Cambará. Neste primeiro volume, o Brasil, o Rio Grande do Sul e Santa Fé se modernizam, Não cabem mais aos planos das oligarquias tradicionais. Os Cambarás retiram o apoio ao governo e aderem à revolução libertadora em 1923: retomam o caminho da arrmas e das coxilhas ao lado dos maragatos, antes arquiinimigos. As peripécias e paixões da luta são narradas pela perpectiva do escritor Floriano Cambará, que em 1945, com a queda de Getúlio Vargas, relembra os passos de sua vida, o tempo que perdeu e a memória que conquistou.
Clarissa: Clarissa vem de uma cidadezinha do interior para estudar na capital, Porto Alegre, onde mora na pensão de tia Eufrasina. Com os olhos voltados para o futuro, Clarissa é o contraponto de Amaro, outro morador da pensão, músico malsucedido preso a sonhos passados que o presente recusa-se a concretizar.
Ana Terra: "Sempre que me acontece alguma coisa importante, está ventando", costuma dizer Ana Terra, que reside com os pais e os dois irmãos numa estância erma do interior gaúcho, na segunda metade do século XVIII. O cotidiano dos Terras é duro, penoso, arriscado. Tiram sustento da colheita. Calculam a passagem do tempo observando a natureza. Vivem sob o perigo de ataques de índios ou de renegados castelhanos, estes últimos recentemente expulsos do Continente de São Pedro.
As Aventuras do Avião Vermelho: Conta a história de Fernando, um menino travesso. Preocupado com a desobediência do filho, o pai lhe dá um livro de presente. Todo feliz, Fernando passa a tarde lendo histórias. A que ele mais gosta é a do valente Capitão Tormenta, que percorre o mundo num avião vermelho. O menino decide que também quer ser aviador. Fernando ganha outro presente: um aviãozinho vermelho. O menino agora podia brincar de ser Capitão Tormenta. Em companhia de seu ursinho ruivo e do boneco Chocolate, ele passeia pela Lua, pela China, pela África e chega à Índia..
As Aventuras de Tibicuera: Erico Veríssimo oferece sua versão da história do Brasil por meio das peripécias de um jovem índio capaz de vencer o tempo e a morte. Amigo de Anchieta, de Tiradentes e de José do Patrocínio, Tibicuera fornece o testemunho vivo e presente da história.
Gato Preto em Campo de Neve: A cultura e a política americanas são tratadas com humor, faro jornalístico e olho de romancista. Erico também fala da miséria e da segregação racial. Percorre o país de costa a costa e conhece grandes escritores e artistas, como Thomas Mann, Orson Welles e Walt Disney.
O Prisioneiro: Escrito em 1967, o romance se inspira nos eventos da Guerra do Vietnã. Erico Verissimo descreveu-o como "fábula moderna sobre vários aspectos da estupidez humana", entre os quais a guerra e o racismo. O tenente negro sofre preconceito em sua terra natal. Reluta se deve ceder à engrenagem ? a mesma que tirou a vida de seu pai. A vida e a dignidade de um homem valem menos do que a vida das muitas pessoas que o tenente poderia salvar? Os fins justificam os meios?.
A Vida do Elefante Basílio: Numa manhã de sol, em Bengala, na Índia, nasce um elefante roliço e lustroso, descendente do casal de elefantes da Arca de Noé. Um dia, já adulto, ele é capturado por homens que o vendem para o Jardim Zoológico de Londres. No zôo, faz amizade com um antigo funcionário e até aprende a falar inglês. O elefante é vendido mais uma vez e vai parar no Grande Circo Lusitano, onde finalmente recebe um nome: Basílio. O Circo viaja para o Brasil e, na noite de estreia, o número do Elefante Basílio é um sucesso. De repente, um acidente acontece: o circo começa a pegar fogo. O pânico é geral, e Basílio salva um menino que estava na plateia. O pai do menino compra o elefante e o leva para casa.
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