Mário de Andrade
Por Fernando Rebouças
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Nascido em São Paulo,
em 9 de outubro de 1893, Mário Raul Moraes de Andrade foi poeta,
escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta brasileiro.
Faleceu em 25 de fevereiro de 1945. Marcou a literatura nacional com as obras
“Pauliceia Desvairada”, “Macunaíma” e “Amar, verbo intransitivo”.
Em Pauliceia
Desvairada se destacou como um poeta do modernista, cuja escola literária
ajudou a inaugurar no Brasil a partir da Semana de 1922, início de um movimento
de vanguarda surgido em São Paulo com Malfatti e Oswald de Andrade. A Semana de
1922 ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 11 e 18 de
fevereiro de 1922.
No romance Macunaíma,
lançado em 1928, se inspirou no trabalho etnográfico do alemão Koch- Grünberg,
a partir do qual buscou referências de lendas e histórias de índios
taulipangues e arecunás da Amazônia. Mário de Andrade criou a rapsódia, um
estilo de narrativa baseada na tradição oral da literatura. O protagonista do
livro é o próprio Macunaíma, considerado o “herói sem nenhum caráter”.
Mário de Andrade
faleceu devido a um enfarte do miocárdio, e como era contrário à ditadura de
Vargas, seu falecimento não gerou homenagens oficiais. Depois da morte de
Vargas, dez anos depois, sua obra “Poesias completas” é lançada em 1955 e inicia
o período de consagração de Mário de Andrade. No ano de 1960, a Biblioteca
Municipal de São Paulo recebeu o nome de Biblioteca Mário de Andrade.
Dica de leitura –
A editora Martin
Claret mantém em seu catálogo o livro “Macunaíma”, um herói sem caráter que sai
de uma tribo amazônica para morar na cidade grande, símbolo de um povo que não
encontrou sua própria identidade: http://www.martinclaret.com.br/index.php/macunaima/
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