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Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

ZH - Livros de Paulo Coelho são confiscados na Líbia por "tendências pervertidas"

Por Estadão - conteúdo
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Brasileiro anunciou que "não podia ficar sentando vendo seus livros serem queimados" e prometeu acionar a embaixada do país em Trípoli para avaliar o caso 

Livros de Paulo Coelho foram confiscados na Líbia, como parte de uma ofensiva por parte de grupos extremistas dentro do próprio governo contra o que chamam de "invasão cultural" do Ocidente e "tendências pervertidas". Pelas redes sociais, o brasileiro anunciou que "não podia ficar sentando vendo seus livros serem queimados" e prometeu acionar a embaixada do país em Trípoli para avaliar o caso. 

 A descoberta da queima dos livros foi de escritores, artistas e intelectuais líbios que alertaram que a prefeitura da cidade de Al Marj passou a confiscar as obras de Coelho e de outros escritores, como Dan Brown, Friedrich Nietzsche e Naguib Mahfuz, sob o pretexto de serem "eróticos", que promovem o "secularismo" e contrários ao Islã.  Vivendo um caos desde a queda de Muanmar Kadafi, a Líbia passou a ser um dos principais terrenos da batalha entre extremistas e grupos moderados que, durante a revolta há quatro anos, pediam mais democracia. 

 Num vídeo difundido nas redes sociais, policiais de Al Marj explicaram o confisco e publicaram fotos de um caminhão sendo carregado com os livros. Eles atacam o que acreditam ser uma "invasão cultural" por meio de livros que tratam não apenas de temas eróticos, mas também promovendo "bruxaria" e o "cristianismo". As autoridades da cidade, controlada pelo Exército Nacional Líbio - ainda atacam a promoção de "ideias xiitas". 

Num comunicado, escritores líbios como Azza Maghur, Idriss Al Tayeb e Radhuan Bushwisha denunciaram a destruição dos livros. 

Para eles, "seja qual for o pretexto, trata-se de uma tentativa de amordaçar as vozes e confiscar a liberdade de opinião e pensamento". Autoridades de outras regiões da Líbia também criticaram o confisco. "Essa é uma violação à liberdade", disse Khalid Najim, chefe da Autoridade Cultural de Al Thanni. 

 * Estadão Conteúdo
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

MAIS PLATÃO MENOS PROZAC!

Dia desses visitando o Alfa Livraria de Cianorte PR dei de cara com esse livro - não ia deixar dando mole na prateleira e comprei MAIS PLATÃO MENOS PROZAC, Neste livro, o autor mostra como identificar um problema, expressar emoções construtivamente, analisar opções, contemplar uma filosofia que ajude a escolher e viver com a melhor opção e, por fim, resgatar o equilíbrio pessoal. 
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Ilustrado com estudos de casos extraídos das experiências dos principais conselheiros filosóficos, este livro demonstra a eficácia da filosofia aplicada aos problemas cotidianos, analisa como ocorreu o crescimento acelerado do aconselhamento filosófico e retoma o cerne da filosofia: colocar a vida em perspectiva.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Macunaíma

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Emblemático e complexo  assim defino essa "obra prima" da literatura nacional , obra povoada de símbolos onde o personagem que dá nome ao livro , Macunaíma nasce e já manifesta sua principal característica: a preguiça. 

O herói vive às margens do mítico rio Uraricoera com sua mãe e seus irmãos, Maanape e Jiguê, numa tribo amazônica. Após a morte da mãe, os três irmãos partem em busca de aventuras. Macunaíma encontra Ci, Mãe do Mato, rainha das Icamiabas. Depois de dominá-la, com a ajuda dos irmãos, faz dela sua mulher, tonando-se assim imperador do Mato Virgem. 

 O herói tem um filho com Ci e esse morre, ela morre também e é transformada em estrela. Antes de morrer dá a Macunaíma um amuleto, a muiraquitã (pedra verde em forma de sáurio), que ele perde e que vai parar nas mãos do mascate peruano Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piaimã, comedor de gente. 

Como o gigante mora em São Paulo, Macunaíma e seus irmãos vão para lá, na tentativa de recuperar a muiraquitã. Após falhar com o plano de se vestir de francesa para seduzir o gigante e recuperar a pedra, Macunaíma foge para o Rio de janeiro. Lá encontra Vei, a deusa sol, e promete casamento a uma de suas filhas, mas namora uma portuguesa e enfurece a deusa. Depois de muitas aventuras por todo o Brasil na tentativa de reaver a sua pedra, o herói a resgata e regressa para a sua tribo. Ao fim da narrativa, vem a vingança de Vei: ela manda um forte calor, que estimula a sensualidade do herói e o lança nos braços de uma uiara traiçoeira, que o mutila e faz com que ele perca de novo – dessa vez irremediavelmente – a muiraquitã. Cansado de tudo, Macunaíma vai para o céu transformado na Constelação da Ursa Maior.
Sobre o autor 
Mário de Andrade foi a figura central do movimento de vanguarda de São Paulo e figura-chave do movimento modernista que culminou na Semana de Arte Moderna de 1922. O escritor foi um dos integrantes do “Grupo dos Cinco”, que deu início ao modernismo no Brasil, formado também por Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Menotti Del Picchia.
Importância do livro
Mário de Andrade inaugura uma nova organização da linguagem literária. Utiliza provérbios do povo brasileiro e aproxima a língua escrita ao modo de falar, apresentando, assim, uma crítica à língua culta prestigiada no Brasil. A obra apresenta humor e criatividade, o que faz com que se torne afinada com a literatura de vanguardista da época. O livro possui estrutura inovadora, não seguindo uma ordem cronológica e espacial. Valoriza a cultura brasileira ao mesmo tempo em que sobrepõe a esta traços do Dadaísmo, Futurismo, Expressionismo e Surrealismo.
Período histórico
Um dos romances mais importantes do modernismo brasileiro, “Macunaíma” foi lançado em 1928. O livro busca uma valorização da cultura nacional.

ANÁLISE

A partir dos temas folclóricos e mitológicos, Mário de Andrade cria uma nova linguagem literária. Não apenas pelo tema, mas também com o uso de provérbios e tentando aproximar-se o máximo possível da língua oral. O autor chega a representar uma "gozação" de Macunaíma à forma culta de falar dizendo que o povo "fala numa língua e escreve noutra", na "Carta pras Icamiabas".
A obra tem um aspecto nacionalista, mas aponta também para os “defeitos” do país. Consegue seguir a tendência literária mundial, mas imprime um tom nacional e originário. Com isso, “Macunaíma” torna-se a melhor representação das propostas do Movimento da Antropofagia (1928), iniciado por Oswald de Andrade, que buscava equiparar a cultura brasileira às outras culturas de prestígio. O Movimento Antropofágico tinha como pretensão aproveitar as qualidades de outras culturas, mas transformá-las em algo verdadeiramente nacional, por isso a metáfora de “comer” ou “devorar” o que vem de fora. 
A descentralização da cultura é um dos objetivos do Modernismo e pode ser percebida na obra de Andrade. O autor cumpre com tal corrente ao tratar do nacionalismo em torno do verde-amarelismo, buscando os motivos indígenas, folclóricos, nativos e americanos, contra a inspiração nos temas europeus. Macunaíma também apresenta a “descentralização da cultura” na língua, ilustrando "o vocabulário regional de todos os pontos do Brasil" com suas frases feitas e provérbios de propriedade coletiva. Um dos principais valores do livro é exatamente essa mistura linguística.
Para escrever o livro, foi preciso que o autor pesquisasse sobre as lendas e mitos indígenas, pois está presente na obra a linguagem popular e oral de várias regiões do país. Por isso, Mario de Andrade o chama de rapsódia.  E a partir desta descrição dos mitos presentes no imaginário popular, Mário também inventa, de maneira irônica, vários mitos da modernidade. O personagem “Macunaíma” serve como alegoria para sintetizar o caráter brasileiro. 

Desta forma, podemos reconhecer na obra uma crítica e uma reflexão sobre o que seria o povo brasileiro: sem um caráter definido, vivendo em um país grande como o corpo de Macunaíma, mas imaturo, característica que é simbolizada pela cabeça pequena do herói.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

De onde vem a expressão “PRESENTE DE GREGO”?

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Quantas vezes você já não ouviu que alguém recebeu um verdadeiro presente de grego, talvez até tenha achado engraçado, tendo feito de conta que entendeu, mas – eu lhe pergunto: que significa mesmo “PRESENTE DE GREGO”? 
 Saiba como responder a essa pergunta, aprendendo ou relembrando esta história i: “Páris, filho do rei de Troia, raptou Helena – mulher de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre os séculos XIII e XII a.C. Foi o primeiro choque entre o Ocidente e o Oriente. 

Mas os gregos conseguiram uma artimanha histórica para enganar os troianos: Deixaram à porta de seus muros fortificados – um IMENSO cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o PRESENTE, puseram-no para dentro de seus domínios. 

E, à noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no grande cavalo, saíram e abriram as portas da fortaleza para a invasão, considerada uma das mais engenhosas de todos os tempos.”Daí surgiu a expressão “PRESENTE DE GREGO”, para tudo aquilo que surpreende negativamente.

                    Por professor Sílvio Augusto/gramaticando

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Marcos Bagno fala sobre preconceito lingüístico

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A discriminação com base no modo de falar dos indivíduos é encarada com muita naturalidade na sociedade brasileira. Os “erros” de português cometidos por analfabetos, semi-analfabetos, pobres e excluídos são criticados pela elite, que “disputa” quem sabe mais a nossa língua. Essa é uma das constatações do lingüista e professor do Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília (UnB) Marcos Bagno. 

Segundo o pesquisador, o conhecimento da gramática normativa tem sido usado como um instrumento de distinção e de dominação pela população culta. “É que, de todos os instrumentos de controle e coerção social, a linguagem talvez seja o mais complexo e sutil”, afirma. “Para construir uma sociedade tolerante com as diferenças é preciso exigir que as diversidades nos comportamentos lingüísticos sejam respeitadas e valorizadas”, defende. 

 O preconceito na língua faz com que os indivíduos se sintam humilhados ou intimidados com a possibilidade de cometer um erro de português. “Como se o fato de saber a regência ‘correta’ do verbo implicar gerasse algum tipo de vantagem, de superioridade, de senha secreta para o ingresso num círculo de privilegiados”, afirma o professor, que foi um dos convidados do seminário Universidade e Preconceitos – Discutindo e Enfrentando uma Realidade, ocorrido em setembro de 2006 na UnB. 

 Mas Bagno assegura que esse tal erro, que tanto aterroriza, na realidade não existe. Na sua opinião o que há são variedades do português, como aquele falado no interior pelo caipira ou aquele falado por alguém que estudou e mora na capital. O que mais importa para Bagno é o contexto de quem diz o quê, a quem, como e visando que efeito. 

 SALAS DE AULA – 

Isso não significa que a norma culta deva ser desprezada nas escolas. Muito pelo contrário. Bagno acredita que esta deve ser a base do que é ensinado na cadeira de língua portuguesa. Mas é preciso entender essa norma como sendo a falada e escrita atualmente pela população culta do país e não aquela que só existe na gramática, mas ninguém usa. Autor de diversos livros sobre o assunto – entre os quais o famoso Preconceito lingüístico: o que é, como se faz (Ed. Loyola) –, o lingüista critica o ensino de algumas normas consideradas por ele já obsoletas. 

Para ele, os professores escolares devem se apegar menos às regras e mais a missão de ajudar os alunos a desenvolver sua capacidade de expressão e reflexão. Entre os exemplos citados por ele está o verbo assistir. 

“Por mais que os professores digam que é transitivo indireto – e que por isso se liga ao complemento por meio de uma preposição – os alunos continuam falando que vão “assistir o filme” e não ao filme. 

O mesmo acontece com a forma “vi ele” no lugar de o vi, não considero errada”, analisa o lingüista. A língua é algo vivo em constante em processo de evolução. “O português deve ser ensinado da mesma forma que se ensina física ou biologia. Os professores sabem que muito do que eles dizem hoje pode ser reformulado ou negado amanhã”, acrescenta. 

CONTATO Professor Marcos Bagno pelo telefone (61) 3307 2740 ou pelo e-mail \n > contato@marcosbagno.com.br

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Waly Salomão

Quando garoto era fascinado pelo trabalho deste filósofo e poeta - 
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Waly Dias Salomão (Jequié, 3 de setembro de 1943 — Rio de Janeiro, 5 de maio de 2003)  poeta brasileiro. Era filho de sírio com uma sertaneja, formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia em 1967, mas nunca exerceu a profissão. Cursou a Escola de Teatro da mesma universidade (1963-1964) e estudou inglês na Columbia University, Nova York (1974-1975). Na década de 1960, participou do movimento tropicalista. 
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Foi também uma figura importante da contracultura no Brasil, nos anos 1970. Atuou em diversas áreas da cultura brasileira. Seu primeiro livro foi Me segura qu'eu vou dar um troço, de 1972. Em 1997, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura com o livro de poesia Algaravias. Seu último livro foi Pescados Vivos, publicado em 2004, após sua morte. Foi letrista de canções de sucesso, como Vapor Barato, em parceria com Jards Macalé. 
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Amigo do poeta Torquato Neto, editou seu único livro, Os Últimos Dias de Paupéria, lançado postumamente. Suas canções foram interpretadas por Maria Bethânia, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto, Gal Costa e O Rappa, entre outros. Nos anos 1990, Waly Salomão produziu a Cássia Eller: Veneno AntiMonotonia (1997) e Veneno Vivo (1998). Trabalhou no Ministério da Cultura, como Secretário Nacional do Livro, na gestão de Gilberto Gil, no início de seu mandato.Uma de suas propostas era a inclusão de um livro na cesta básica dos brasileiros.

 Em 2003 atuou como personagem principal no filme Gregório de Matos sob a direção de Ana Carolina. O filme narra a vida do poeta Gregório de Mattos, na Bahia século XVII. Com sua obra, o poeta anuncia o perfil tenso e dividido do povo brasileiro e satiriza os poderosos da época, que passam a combatê-lo até transformar sua vida em um verdadeiro inferno. Morreu em 05 de maio 2003, vítima de um tumor no intestino. Em 2010, recebeu grande homenagem do Grupo Cultural AfroReggae, onde trabalhou como coordenador executivo ao lado do idealizador do projeto José Junior. 


O núcleo do projeto, que passou por reforma e se tornou um prédio de quatro andares, com salas de dança, música, dois estúdios, aulas e oficinas gratuitas, foi batizado como Centro Cultural Waly Salomão. Um amante das favelas, ele ensinou como quebrar paradigmas, preconceitos e dizia que o AfroReggae era um cardume do qual ele fazia parte.

Câmara de ecos by Waly Salomão

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Waly Salomão: "Câmara de ecos" Câmara de ecos 

 Cresci sob um teto sossegado, meu sonho era um pequenino sonho meu. 
Na ciência dos cuidados fui treinado. Agora, entre meu ser e o ser alheio a linha de fronteira se rompeu. 

 SALOMÃO, Waly. Algaravias: cãmara de ecos. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

O sol sob o olhar do morto

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"O olho do morto reflete o fosso .. nessa manhã de louco ..todo mistério é pouco , esse sol forte é sinal da morte!!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Como disse um dia o poeta!

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Ouvi de um poeta - 
"Sou um cara sem saída! Mas não se iluda com essa minha vida honey baby . 
Quem fala que eu sou esquisito hermético ;
É porque não dou sopa estou sempre elétrico ;
Nada que se aproxima nada me é estranho Fulano sicrano beltrano ;
Seja pedra seja planta seja bicho seja humano.



As vezes acho que sou poeta ,  pretensioso profeta. 
Eu ligo a tomada abro a janela escancaro a porta;
 Experimento invento tudo , nunca jamais me iludo.
 Quero crer no que vem por aí - beco escuro;
Me iludo passado presente futuro urro Reviro balanço reviro na palma da mão o dado Futuro presente passado ;
Tudo sentir total É chave de ouro do meu jogo;
 É fósforo que acende o fogo da minha mais alta razão;
 E na seqüência de diferentes naipes  -Quem fala de mim tem paixão!
 Anjo exterminado , abatido ; 
Planejo te abandonar nos próximos minutos;
Depois esqueço seu endereço!"
...Mal secreto , distante discreto .. já sei chorar sozinho ... alma vermelha.. ponte no espelho!
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Magno janeiro de 2017

domingo, 8 de janeiro de 2017

E se… a água dos oceanos fosse doce?

Ana Paula Chinelli 
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 Um mar de água doce mexeria com todo o clima da Terra – e com nossa vida também. O planeta teria mais geleiras, poderia abrigar menos pessoas e nós seríamos mais deprimidos. A parte boa dessa coisa toda é que não faltaria água para beber e, talvez, o homem inventasse mais. As mudanças seriam tão grandes quanto o volume de sais que existe no mar: hoje, se os oceanos secassem, o planeta poderia ser coberto por uma camada de sal com 150 metros de espessura! A maior parte é sal de cozinha (cloreto de sódio). 

O resto são sais de enxofre, magnésio, cálcio e potássio, entre outros. O sal é um dos fatores que determinam a movimentação das correntes marítimas – os outros são a temperatura e os ventos. A água do mar com menos sal (menos densa) corre sobre a água com mais sal (mais densa). “Se toda a água fosse doce, provavelmente haveria menos movimentação nos oceanos”, afirma o oceanógrafo Belmiro de Castro Filho, da USP. E daí? 

O problema é que o Sol aquece a Terra principalmente pela região do Equador. São os ventos e as correntes marítimas que distribuem o calor para os pólos – e o frio para o Equador. A corrente do Golfo (quente), por exemplo, garante que a Inglaterra não seja um bloco de gelo. E a corrente do Peru (fria) permite a boa pesca no litoral do Chile. Com as correntes mais fracas, as zonas frias seriam mais frias e as quentes, mais quentes. Haveria também mais geleiras. 

“O clima geral da Terra ficaria mais frio e seco”, diz a pesquisadora Leila de Carvalho, do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP. Isso porque o gelo reflete diretamente a radiação solar – e a Terra é aquecida pelos raios absorvidos pelo solo e pela água. Um consolo nisso tudo: a ecologista Gisela Shimizu, da USP, acha que o frio, por obrigar as pessoas a ficar em casa sem ter o que fazer, poderia estimulá-las a exercitar a criatividade. Quem sabe, vivendo num planeta mais gelado, o homem pensasse mais.
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JARDS MACALÉ

                       Por Maria Fernanda Moraes
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“Meu nome é Jards Macalé Anet da Silva... ou melhor... da Selva... ou pior... da Silva...” – é como o compositor se apresenta ao público numa vinheta de um dos seus mais conceituados discos, Aprender a Nadar, de 1974. 
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Ao completar 70 anos , o cantor reafirmou toda a subversão e reinvenção que o acompanham desde o início da carreira, em 1965, quando estreou como violonista no Grupo Opinião. 

Avesso a comemorações, pois, segundo ele, “já ultrapassou a barreira do tempo e do som”, Jards passa o mês de aniversário do jeito que gosta: fazendo shows com sua nova banda, formada por jovens músicos, e com várias participações especiais como Adriana Calcanhotto, Thaís Gulin e Ava Rocha. 
O SaraivaConteúdo resgatou 10 passagens importantes de Jards que podem explicar um pouco mais dessa importante figura da MPB para sua nova geração de fãs:
1 - Ele ficou conhecido como “maldito”

Chamado carinhosamente pelos amigos de Macao, Jards ganhou outra alcunha em 1969. Durante o IV Festival Internacional da Canção (FIC), no Rio de Janeiro, ele defendeu sua canção “Gotham City”. A música, que é uma paródia, um alerta em relação à ditadura militar da época, foi vaiada do início ao fim. Ele costuma dizer que "foi dormir bendito e acordou maldito”.
2 - É carioca da Tijuca e cresceu em Ipanema

Lá, jogava futebol na praia e ganhou o apelido de Macalé, uma analogia ao “pior jogador do Botafogo”. Estudou piano e orquestração com Guerra Peixe, violoncelo com Peter Dauelsberg, violão com Turíbio Santos e Jodacil Damasceno, e análise musical com Ester Scliar.
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