O carbono 14 é um isótopo radioativo do carbono que é formado na estratosfera terrestre quando nêutrons de raios cósmicos bombardeiam o nitrogênio – 14 presente nessas camadas superiores da atmosfera:
717N + 01n → 614C+ 11H
Conforme seu símbolo acima mostra, o seu número de massa (quantidade de prótons e nêutrons existentes no núcleo) é igual a 14.
Ele acaba entrando no ciclo natural do carbono, pois ele reage com oxigênio do ar, formando gás carbônico (CO2). Esse gás é então incorporado por todos os seres vegetais e animais.
Os vegetais realizam o processo de fotossíntese, no qual absorvem o gás carbônico com carbono 14. Já os humanos e animais herbívoros se alimentam dessas plantas e também incorporam o carbono 14. Enquanto isso, os carnívoros se alimentam dos animais herbívoros e, enfim, ele acaba sendo assimilado por todos os seres vivos de todos os níveis tróficos.
A quantidade de carbono 14 presente na atmosfera é constante, sendo igual a cerca de 14 dpm. g-1, isso porque a velocidade com que esse elemento se forma é a mesma com que ele se desintegra.
Os organismos vegetais e animais vão absorvendo o carbono 14 ao longo de toda a sua vida, sendo que a sua concentração vai aumentando até que se estabelece o equilíbrio mencionado acima e a quantidade em massa de carbono 14 se torna igual à presente na atmosfera. No entanto, quando a planta, o ser humano ou o animal morre, o carbono deixa de ser absorvido e passa apenas a se desintegrar.
Com isso em mente, os cientistas usam o carbono 14 para determinar a idade de fósseis animais e vegetais ou de qualquer objeto que seja subproduto de tais, como um pedaço de madeira ou de pano.
BRASIL ESCOLA
PESQUISA: MAGNO MOREIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário