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terça-feira, 11 de maio de 2021

Geração Beat, escritores malditos "?"

 

E lá ia este intrépido e incauto blogueiro com os livros debaixo do braço, 17 anos, e lá eu ia ...... mudar o mundo com esses ''escritores malditos'' - Você já ouviu falar da Geração Beat? 

Ela surgiu do encontro de três jovens estudantes na Universidade Columbia, em Nova York. 

O movimento se instaurou em uma sociedade marcada por valores tradicionais e conservadores que sustentavam a prosperidade econômica da América pós Segunda Guerra Mundial. Contudo, essa tranquilidade se transformaria em uma ansiedade paranoica gerada pelo medo do que era considerado “antiamericano”, visto que o país estava prestes a entrar no período da Guerra Fria. 

 Em oposição a esses valores, os escritores Beat ecoaram um grito de rebeldia valendo-se de diferentes estilos e temas literários. O termo beat, presente no falar das ruas, significa “quebrado, pobre, sem domicílio”, reforçando o mito da geração perdida. 

O movimento cultural, artístico e social independente figurou como símbolo de resistência ao materialismo, à ordem e às convenções preestabelecidas. Uma segunda definição da expressão está relacionada à beatitude, que significa a contemplação da natureza e da espiritualidade individual. Karouac era o meu preferido: 

O poeta transgressor da Geração Beat nascia há  cem longos anos.
Uma aventura libertária sobre rodas é o que o icônico escritor Jack Kerouac (1922-1969) ofereceu a uma geração inteira de leitores. 

Criador da famosa dupla Dean Moriarty e Sal Paradise, o escritor foi um marco para a prosa selvagem e experimental. Sua vida foi uma verdadeira montanha russa, que com certeza deu fôlego aos livros. 

O mais famoso de todos, “On the road“, foi lançado em 1957 – após ser rejeitado por quase 10 anos por editoras. Inspirado pelo jazz e andanças na costa oeste do país, Kerouac escreveu em três semanas a primeira versão do que seria a bíblia da contracultura norte-americana, a base de muita benzedrina e café.

Na trama, o autor captou a sonoridade das ruas, das planícies e das estradas americanas para criar uma obra que influenciou a arte e o comportamento da juventude na segunda metade do século XX. 

Embora seja um livro de ficção, todos os personagens são reais, inspirados nos amigos de Jack, mas em versões romantizadas. Kerouac retratou a si mesmo no papel de Sal Paradise, um personagem neutro e de segundo plano, fascinado por Dean Moriarty, que na vida real era o ícone dos poetas da época, Neal Cassady. 

O livro foi adaptado para o cinema pelo cineasta brasileiro Walter Salles, em 2012 e, no Brasil, recebeu impecável tradução e introdução de Eduardo Bueno para a L&PM Pocket.

POR MAGNO MOREIRA

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