E nos vergéis onde os pássaros cantam as frutas continuarão a ser doces e boas. Quando eu morrer os homens continuarão sempre os mesmos.
E hão de esquecer-se do meu caminho silencioso entre eles, Quando eu morrer os prantos e as alegrias permanecerão Todas as ânsias e inquietudes do mundo não se modificarão. Quando eu morrer os prantos e as alegrias permanecerão.
Todas as ânsias e inquietudes do mundo não se modificarão.
Quando eu morrer a humanidade continuará a mesma. Porque nada sou, nada conto e nada tenho. Porque sou um grão de poeira perdido no infinito. Sinto porém, agora, que o mundo sou eu mesmo E que a sombra descerá por sobre o universo vazio de mim Quando eu morrer…”
Quando eu morrer-Augusto Frederico Schmidt(1906-1965)
Pesquisa - Magno Moreira
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