A Segunda Guerra Mundial já acontecia na Europa quando o Presidente Getúlio Vargas sancionou, em 20 de janeiro de 1941, o decreto-lei nº 2.961, criando o Ministério da Aeronáutica. Joaquim Salgado Filho, designado primeiro Ministro da pasta, buscava, primeiramente, estruturar o setor aéreo no Brasil, aprimorando sistemas de controle do espaço aéreo e fundando aeródromos.
Ainda em 1941, foi criada a Diretoria de Rotas com o objetivo de promover o desenvolvimento da infraestrutura e da segurança da navegação aérea. No entanto, ainda em seus primeiros passos - fundando escolas e aeródromos - a Força Aérea Brasileira (FAB) foi obrigada a ingressar em um teatro de operações extracontinental.
Nele, a Aviação de Caça brasileira teve seu batismo de fogo – e papel fundamental no cumprimento de missões em solo italiano.
A declaração de guerra do Brasil aos países do Eixo, em 22 de agosto de 1942, determinou uma mobilização geral. Em 18 de dezembro de 1943, foi criado o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) e, em 20 de julho de 1944, a Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1a ELO). Para comandar as unidades aéreas na Itália, foram designados, respectivamente, o Major Aviador Nero Moura e o Capitão Aviador João Affonso Fabrício Belloc. Ambos chegaram à Europa em outubro de 1944.
Assim, em três anos, o Brasil fundou uma Força Aérea, investiu em formação, infraestrutura e aumento do efetivo e, enfim, desembarcou em um cenário de guerra real.
`Por fim, é oportuno aludir à explicação de Austregésilo de Athayde sobre a expressão Senta a púa,
``Arremete de ferro em brasa e verruma o bruto”. Então, brademos com ânimo o nosso triunfante grito de guerra: SENTA A PUA!
Senta a Púa!``
VÍDEO
Este artigo vai em homenagem a memória do herói de guerra brasileiro Major Brigadeiro do Ar José Rebelo Meira de Vasconcelos
Pesquisa - Magno Moreira em setembro de 2019
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