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Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Isaac Heyes

Música negra não me interessava até eu ouvir Isaac Hayes, já conhecia Marvin Gaye, mas a música de Isaac Heyes me fascinou de imediato depois que ouvi esse disco sensacional, Isaac Lee Hayes, Jr. (Covington, 20 de agosto de 1942 — Memphis, 10 de agosto de 2008) foi um cantor e compositor americano. Foi uma das principais forças criativas da gravadora Stax Records, servindo como compositor e produtor ao lado do parceiro David Porter durante a metade dos anos 60. Hayes & Porter foram nomeados ao Hall of Fame em 2005 em reconhecimento por seu sucesso em composições para Sam & Dave, Carla Thomas e outros no final dos anos 60. 

O sucesso "Soul Man" de Sam & Dave foi reconhecida como uma das melhores ou mais importantes canções dos últimos 50 anos pelo Grammy Hall of Fame, The Rock and Roll Hall of Fame, a revista Rolling Stone, e RIAA. No final dos anos 60, Hayes começou a gravar, e gravou álbuns de soul com grande sucesso como Hot Buttered Soul (1969) e Black Moses (1971) como principal artista da Stax. Além de seu trabalho na música popular, Hayes foi compositor de trilhas sonoras para cinema. Seu trabalho mais conhecido, para o filme blaxploitation de 1971 Shaft, rendeu a Hayes um Óscar por "Melhor Canção Original" (o primeiro prêmio recebido por um afro-americano em uma categoria que não fosse para atuação) e dois Grammy Awards. Recebeu um terceiro Grammy pelo álbum Black Moses. Em 1992, em reconhecimento ao seu trabalho humanitário, foi coroado como rei honorário do distrito de Ada em Gana. 

Hayes também atuou no cinema e televisão; de 1997 até 2006, foi a voz do personagem "Chef" para a série da Comedy Central South Park. Retirou-se do programa em razão do episódio que ironizava a seita cientologia, da qual era adepto. Em resposta, os criadores de South Park colocaram no ar durante a décima temporada a morte de Chef, ocorrida após uma lavagem cerebral, em referência à cientologia. Também teve uma música composta por ele na trilha sonora do filme Kill Bill: a canção instrumental "Run Fay Run", presente originalmente na trilha-sonora de Tough Guys. 

Pesquisa - Magno Moreira

domingo, 28 de outubro de 2018

Paulo Leminski e a Poesia Concreta

É  possível que as grades curriculares ignorem esse artista paranaense, assim deixando os estudantes sem saber quem foi Paulo Leminski e o que é Poesia concreta, mas vamos ao que interessa, Poesia Concreta é um tipo de poesia vanguardista, de carácter experimental, basicamente visual, que procura estruturar o texto poético escrito a partir do espaço do seu suporte, sendo ele a página de um livro ou não, buscando a superação do verso como unidade rítmico-formal. 

Surgiu na década de 1950 no Brasil e na Suíça, tendo sido primeiramente nomeada, tal qual a conhecemos, por Augusto de Campos na revista Noigandres de número 2, de 1955, publicada por um grupo de poetas homónimo à revista e que produziam uma poesia afins. Também é chamada de (ou confundida com) poesia visual em algumas partes do mundo.O concretismo, primeiramente, foi um movimento europeu das artes plásticas, na década de 1930, e da música, na década de quarenta. Dizia-se "concreto" por oposição à ideia de "abstrato" [carece de citação]. O surgimento oficial da poesia concreta dá-se em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, com a participação de poetas e pintores de São Paulo e do Rio de Janeiro. 


No entanto, já se vinha configurando desde o início da década, e mesmo anteriormente, surgindo como parte de um movimento ou tendência, muitas vezes de forma espontânea, no Brasil e em vários países da Europa. Na Itália, em 1943, provindo do já antigo futurismo (o qual costumava fazer experimentos tipográficos e posteriormente sofreu forte influência da poesia cubista, através da influência do poeta Guillaume Apollinaire), o poeta Carlo Belloli escreveu, profeticamente , to see will become more necessary than to listen ("ver tornar-se-á mais importante que ouvir") e produziu um tipo de poesia que chamou de “Testi-poemi murali” (Texto-poema mural). Mary Ellen Solt, em artigo de 1968, para a Indiana University Press, considera tais textos-poemas como poesia concreta. 

No entanto, os primeiros textos que atendem rigorosamente aos preceitos definidos para a poesia concreta no seu primeiro manifesto (Plano-piloto para poesia concreta, publicado em São Paulo, 1958, e assinado por Augusto de Campos, por seu irmão Haroldo de Campos e por Décio Pignatari, grupo reunido desde 1952 sob o nome de Noigandres), foram uma série de poemas chamados de “Poetamenos” e o primeiro livro do boliviano-suíço Eugen Gomringer, Konstellationen (Constelações), ambos publicados em 1953. 

No mesmo ano, foi publicado na Suécia, pelo poeta brasileiro-sueco Öyvind Fahlström, um manifesto chamado Manifest for konkret poesie (Manifesto da poesia concreta), que apresentava muitos pontos de contato com as proposições da poesia concreta paulista, enfatizando, porém, a importância do ritmo, o que, de todo modo, poderia nos levar a pensar em alguma poesia como “beba coca cola” (Décio Pignatari, 1957) ou na letra da composição musical “O quê” (Arnaldo Antunes, 1986). 

A partir da metade da década de 1950, o movimento começa a propagar-se por vários países, tais como Alemanha, Áustria, Japão, Portugal, França, Espanha, EUA, Islândia, Escócia, Bélgica, Tchecoslováquia, Dinamarca, Turquia, Finlândia e Itália (neste último parecendo ter se desenvolvido da "poesia-texto mural"). 

No exposição brasileira de 1956, além dos paulistas do Noigandres, participaram poetas, como Ferreira Gullar (maranhense que, à época, utilizava-se de meios como a gravação de poemas em madeira), e artistas plásticos como Lígia Clark e Hélio Oiticica. Ferreira Gullar irá romper com os paulistas em 1959 e fundar o neoconcretismo. Mais tarde, o poeta maranhense se afasta também deste movimento, por considerar que o termo "poesia" não poderia ser dissociado da palavra escrita ou falada, e por acreditar que o neoconcretismo apontava para este caminho. 

Pesquisa - Magno Moreira

Arrigo Barnabé & banalidade das emissoras de Rádio

Pode ser que quando o amigo a leitor terminar de ler esse artigo raciocinar no seguinte sentido - Esse intrépido e incauto blogueiro está cuspindo no prato em que comeu! pois trabalhou na Radiofusão por quase três décadas, sendo assim  é bom que saiba que o Rádio do interior já viveu tempos em que se tocava Belchior, Lulu Santos, Elis Regina, Ney Matogrosso, kleiton e Kledir,Hermam Torres, Azimuth, Claudio Zolli, Ed Motta, Vinicius Cantuária, Marina, Gilberto Gil, Ruy Maurity e Arrigo Barnabé, o Arrigo, esse brilhante músico e ator paranaense teve seu reconhecimento pelo grande público veio logo com o primeiro disco, Clara Crocodilo, em 1980, quando foi recebido pela imprensa como a maior novidade na música brasileira desde a Tropicália. Em suas composições Arrigo faz quase de tudo.

Pianista de formação erudita,  o londrinense Arrigo Barnabé surgiu para o grande público em 1979 no I Festival Universitário de Música Popular Brasileira, organizado pela RTC (Rádio e Televisão Cultura de São Paulo). 


Arrigo defendeu "Diversões eletrônicas", acompanhado da Banda Sabor de Veneno, e levou o 1º lugar. O trabalho chamou a atenção da mídia e do público, pois apresentava influências musicais até então inéditas na música popular, como a música dodecafônica e concreta, além de uma interpretação de canto-narrado caótico, teatral e urbano - Moreira da Silva fazia algo semelhante há 20 anos de "Clara Crocodilo", mas o samba de breque narrado não era tão urbano.     

                                        Ouça aqui a música  Suspeito


Esse blogueiro conheceu esse cantor londrinense através do Rádio. Arrigo mistura elementos e procedimentos da música erudita do século XX a letras ferinas sobre a vida na grande cidade. É comum a utilização de séries dodecafônicas, aliada a uma prosódia muito próxima da fala urbana de seu tempo. A música de Arrigo Barnabé e sua banda Sabor de Veneno está muito ligada a outros artistas, como Itamar Assumpção (e a banda Isca de Polícia), e grupos, como Rumo, Premeditando o Breque e Língua de Trapo. 

Esses artistas e grupos estavam inseridos num contexto que acabou conhecido como Vanguarda Paulista. Além das canções do disco Clara Crocodilo, outras músicas, como "Uga Uga" - hit dos anos 80 com participação de Eliete Negreiros e Vânia Bastos nos vocais - foram sucessos prestigiados. O compositor escreveu várias composições para trilhas sonoras de filmes brasileiros e a faixa-título de seu álbum Tubarões Voadores é baseada em uma história em quadrinhos de Luiz Gê. O cantor foi também citado na música "Língua", de Caetano Veloso, e "Eu Quero Saber Quem Matou", de Rogério Skylab. 



Hoje em dia a programação musical das emissoras de Rádio está banalizada ao extremo que o fato de acrescentar uma música de qualidade no grid de suas programações é o mesmo que expor um vaso de cristal em meio a pinicos cheios de Xixi, Cocô e Otras Cositas Más !

por Magno Moreira em outubro de 2018

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Pileque jazzístico

Sabe aquela sensação de ressaca literária ?  Foi nesse estado que permaneci durante três longos dias, tudo depois de ouvir o disco do Edison Machado. A bossa nova trouxe os instrumentistas para o primeiro plano e alguns viraram estrelas do movimento como o baterista Edison Machado à frente de uma big band de arrepiar nesta obra prima. 

A riqueza da combinação de timbres e as ardilosas harmonizações deste disco só fazem pensar que nem sempre o tempo anda pra frente. Em relação a tanto atraso lançado depois, o Edison Machado deste disco é que continua mandando o verdadeiro samba novo.

A bossa nova trouxe os instrumentistas para o primeiro plano e alguns viraram estrelas do movimento como o baterista Edison Machado (1934-1990) à frente de uma big band de arrepiar nesta obra prima. Os estonteantes arranjos são do maestro Moacyr Santos, um mestre no uso de sopros (um dos muitos pontos fortes da gravação), de J.T Meireles, flautista, sax-alto e tenor, lider dos Copa 5 e do clarinetista e saxofonista Paulo Moura. Encarregam-se dos trombones Maciel (de vara) e Raulzinho (mais tarde Raul de Souza, no de válvula) e o trompete é o então promissor Pedro Paulo, que na época já tinha tocado com o jazzista Cannonball Adderley. 

Na cozinha, o pianista Tenório Junior, anos depois tragado pelos porões da ditadura argentina, o baixista Tião Neto e o soberano do samba chiado nos pratos, o próprio Edison Machado. Ele lidera a condução com pulso forte, como demonstra nos solos incandescentes (mas sempre adequados) de Você (Rildo Hora/ Clovis Mello). 

Em outras faixas, como Menino Travesso (Moacyr Santos/ Vinicius de Moraes), pontuado por escalas rítmicas do piano de Tenório, ele dialoga diretamente com improvisos de Meirelles e Maciel, num arranjo de arquitetura ousada de Moacyr Santos. Faixas do Disco: Lado A 1. Nanã 2. Só Por Amor 3. Abôio 4. Tristeza Vai Embora 5. Miragem Lado B 1. Quintessência 2. Se Você Disser Que Sim 3. Coisa Nº 1 4. Solo 5. Você 6. Menino Travesso .

                                                                 Por  Magno Moreira

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Paulo Tertulino "o homem que ousou" escrever quatro livros em Cianorte PR

Paulo Antonio Tertulino é um jornalista em Cianorte Paraná.Tertulino é natural de Valparaíso/SP(1956) , atua no jornalismo há mais de três décadas. Paulo trabalhou como jornalista em Naviraí/MS , Cascavel e Goierê/PR. Em Cianorte destacou se também na Tribuna , Folha Regional e Opinião Popular. Atuou na literatura tendo quatro livros publicados - Guerra sem guerrilha , Reverso , Guaindê e Perfume lançado ao vento.


Atua no jornalismo cianortense desde 1961. Tem na prosa seu ponto forte , com um texto, muito bem definido de qualidade “muitas das vezes” literária . Tem como ponto alto a importância da preservação do jornalismo responsável e ético. Notável apreciador de literatura universal , tendo como preferência Fiodor Mikhailovich Dostoievski uma das maiores personalidades da literatura russa.

Torcedor do Santos FC e dono de um estilo catedrático Paulo já passou por todas as vertentes do jornalismo , desde o impresso à web.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Meu livro atual - Será que ainda vale a pena ler "A Imitação de Cristo"?

 "A Imitação de Cristo" foi um dos mais traduzidos no mundo. Alguns dizem que entre os livros religiosos, depois da Bíblia, ele foi o mais traduzido. Escrito antes da invenção da imprensa, é de surpreender que milhares de cópias estavam espalhadas pelas bibliotecas da Europa. Apesar de sua popularidade, não se tinha conhecimento de quem o escrevera, de seu autor. Não é de se admirar, pois no Capítulo II lê-se: "estima ser ignorado e tido em nenhuma conta" ou no original em latim: "ama nesciri et pro nihilo reputari".

O Capítulo V adverte os leitores a não procurar quem disse, mas a prestarem atenção ao que foi dito: "non quaeras quis hoc dixerit: sed quid dicatur attende", ou seja, não importa quem escreveu "A Imitação de Cristo", mas tão somente a sua mensagem. Todavia, como a pergunta é se ainda vale a pena lê-lo, saber quem o escreveu pode ser de alguma valia. Conforme os estudos dão conta, foi escrito pelo padre Thomas Hemerken, nascido na cidade alemã de Kempen que, ao ser colocada na forma latina torna-se Kempis, assim diz-se que o livro foi escrito por "Thomas de Kempis".

Kempen ou Kempis estava localizada na região da fronteira com a Bélgica e a Alemanha atuais, na área de cultura conhecida como flamenga, ou seja, holandesa. Naquela área surgiu o movimento denominado devotio moderna para contrapor a devotio antiqua em voga. A devotio antiqua era praticada por um clero decadente, o qual não punha mais o próprio coração nas celebrações litúrgicas e nas práticas devocionais. Lembrando que se trata do século XV, pouco antes da Revolução Protestante. Além disso, apresentava uma mística intelectualizada, mais preocupada com questões abstratas que com as dificuldades cotidianas.

Ela era praticada sobretudo na região do Rio Reno e seu representante mais ilustre foi o dominicano Mestre Eckhart, mais tarde acusado como herege e que teve parte de seus escritos condenados. Por fim, ela apresentava uma ascese inalcançável. As pessoas se propunham penitências dificílimas, iam em busca de heroísmo ascéticos tão terríveis que se tornava impossível cumpri-las. Nesse cenário, surgiu a devotio moderna propondo que sacerdotes e religiosos empenhassem o coração no culto a Deus, saindo do automatismo. Para fugir da intelectualidade exacerbada, centralizaram a devoção em Cristo. Ela rapidamente se tornou popular, pois, além de cristocêntrica, oferecia a todos práticas de penitência e de mortificação mais acessíveis. Assim, Thomas de Kempis encontrou campo fértil para escrever a belíssima obra "A Imitação de Cristo" que traz orientações práticas para a vida do fiel. O livro é divido em capítulos (ou fichas) independentes, ou seja, cada um possui começo, meio e fim, portanto, pode ser lido de modo autônomo.

Isso justifica o tradicional costume de se fazer uma oração e abrir o livro aleatoriamente. Sua característica é colocar o fiel em contato com Cristo, ajudando-o em seu processo de conversão, o qual exige uma ruptura com o mundo. Justamente nesse ponto a obra é criticada, pois a separação do mundo que ele sugere faz com que seja tachado de individualista, ou seja, com uma espiritualidade desencarnada, fora do mundo real.

No entanto, é possível superar esse obstáculo, esse efeito colateral de tão excelente remédio, recordando que o livro foi escrito para monges, ou seja, pessoas que já viviam apartadas do mundo. Para tanto, basta adaptá-lo ao dia a dia. Apesar disso, não deixa de ser um livro de extraordinária importância, posto que nesses tempos atuais em que muitos na própria Igreja abraça a mentalidade mundana, "A Imitação de Cristo" coloca as coisas em perspectiva cristocêntrica. A centralidade em Nosso Senhor Jesus Cristo, a ruptura com o mundo e com o pecado, numa espiritualidade que engaja a pessoa pelo coração e faz com que viva para o que realmente importa: o Céu. No Brasil, existem várias edições disponíveis, inclusive na internet. A Editora Paulus possui uma excelente tradução da obra, num português bastante refinado e requintado, feita pelo Padre Cabral. Depois de cada capítulo, breves reflexões acerca daquele conteúdo, escritas por um padre francês. Contudo, para quem tem dificuldade com o português talvez não seja a edição mais indicada. Uma versão mais fácil e tão fiel quanto pode escolher a edição da Editora Paulinas, cuja tradução foi feita por Francisco Catão, o qual conseguiu adaptar o texto para para uma linguagem mais corrente.

Finalmente, a edição da Vozes que traz além de um português requintado, comentários de São Francisco de Sales. Ela é interessante pois coloca em língua portuguesa, um trabalho feito em 1989, por um padre francês que, ao estudar a obra daquele grande santo, relacionou-as aos temas abordados em "A Imitação de Cristo". O livro está dividido em quatro grandes seções, sendo as duas primeiras introdução do leitor à vida espiritual. A terceira parte é um diálogo entre Cristo e a alma. Trata-se da parte devocional, meditativa.

A quarta parte refere-se à Eucaristia, ensinando como recebê-la, adorá-la e a como aproximar-se dela de maneira adequada. "A Imitação de Cristo" deveria ser o livro de cabeceira de todo católico. Trata-se de uma espiritualidade válida, especialmente nesse tempo em que a Igreja, em vez de ser missionária e evangelizar o mundo, está sendo justamente "evangelizada" por ele. "A Imitação de Cristo" poderá, sem dúvida, ajudar a impedir a mundanização da Igreja e de cada um.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Luis Buñuel

O  seu nome é muito importante na história da arte contemporânea - Luis Buñuel Portolés (Calanda, 22 de Fevereiro de 1900 — Cidade do México, 29 de Julho de 1983) foi um realizador de cinema espanhol, naturalizado mexicano. Trabalhou com Salvador Dalí, de quem sofreu fortes influências na sua obra surrealista.


A obra cinematográfica de Buñuel, aclamada pela crítica mas sempre cercada por uma aura de escândalo, tornou-o um dos mais controversos cineastas do mundo, sempre fiel a si mesmo. Buñuel também influenciou fortemente a carreira do realizador conterrâneo Pedro Almodóvar.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

O Raul que me contaram do jornalista Tiago Bittencourt

Nunca li um livro tão rápido , 450 páginas de muita informação -
“O Raul que me contaram - A história do Maluco Beleza revisitada por um programa de TV” pode ser encarado como uma biografia ou como uma série de entrevistas, mas acima de tudo é um relato pessoal sobre encontros com personagens que resgatam a jornada do cantor Raul Seixas pela vida.

O livro traz na íntegra as conversas com Cláudio Roberto, Jerry Adriani, Marcelo Nova, Roberto Menescal, Marco Mazzola, Sylvio Passos, Jay Vaquer, Tânia Menna Barreto, Kika Seixas, Vivian Seixas, entre outros. Há também figuras pouco exploradas no universo raulseixista. O Dr. Luciano Stancka conta sobre o comportamento do seu paciente famoso e quando o encontrou morto na cama. A prima Heloisa Seixas relembra as “traquinagens” de Raul quando criança.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Prostituição do ensino superior no Brasil -Defendo a gratuídade do ensino superior no Brasil



Universidade (Foto: Ilustração: André Ducci)

"Quem defende o ensino superior particular usa do sofisma de que o ensino público é de qualidade duvidosa , quando o que ocorre é o inverso!"
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Estudei o terceiro grau em uma Universidade pública e sou veemente contra o ensino superior particular , me lembro que há alguns anos li um artigo sobre a má qualidade do ensino superior particular e a exploração dos estudantes que pagam por uma má educação , e esse artigo me chamou a atenção à respeito da vil comercialização do ensino superior no Brasil . 
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Na educação brasileira, é bem conhecida uma acrobacia no meio da vida dos estudantes: quem começou em escola particular vai para a faculdade pública e quem cresceu em escola pública vai para a faculdade privada. A razão para essas duas trajetórias é bem conhecida. Com uma educação básica deficitária, os estudantes da rede pública dificilmente conseguem passar pelo funil apertado do vestibular de universidades estatais. 
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Essa dinâmica perpetua uma distorção histórica na trajetória do ensino superior no país: em geral, quem tem maior acesso à oferta gratuita é quem pode pagar. Quem precisaria do subsídio integral do Estado não chega lá e tem de pagar a mensalidade de uma instituição privada. A diferença no nível de qualidade entre as universidades públicas e privadas faz com que a maioria dos alunos das famílias mais pobres ingresse num círculo vicioso – eles são sempre relegados ao ensino de pior qualidade e começam a vida adulta com mais dívidas e pior preparo.

Uma discussão que se arrasta na política pública de ensino superior no Brasil trata da criação de um mecanismo de cobrança dos alunos de famílias mais ricas das universidades públicas. A gratuidade seria mantida para os mais pobres. Dois pressupostos principais embasam a cobrança. O primeiro é que o aluno que termina o ensino superior tende a obter ganho pessoal, na forma de maior renda, por ter concluído essa etapa dos estudos. Dado o tamanho do benefício, seria justo ele arcar com parte do custo de sua formação. A segunda razão é a possibilidade de ampliação de vagas para os mais vulneráveis. A universidade pública enfrenta problemas financeiros crônicos, principalmente por causa da folha de pagamentos de professores e servidores. “Novas fontes de receita seriam bem-vindas, principalmente num cenário de crise como o atual”, diz o economista Paulo Meyer Nascimento, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Tirar a gratuidade da universidade pública, no entanto, pode acarretar riscos. Um deles é econômico. A cobrança dos alunos deixaria de ser uma fonte de receita extra se o governo simplesmente usasse esses pagamentos para cobrir gastos já existentes e diminuísse seus investimentos. “Num cenário de briga por recursos, esse é um risco real”, diz Fábio Waltenberg, economista da Universidade Federal Fluminense. 

Do ponto de vista pedagógico, discute-se se a relação mercantil da universidade com o aluno não traria prejuízos pedagógicos para o estudante e para a qualidade da pesquisa.

FONTE REVISTA ÉPOCA
Opinião -Magno Moreira