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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Pileque jazzístico

Sabe aquela sensação de ressaca literária ?  Foi nesse estado que permaneci durante três longos dias, tudo depois de ouvir o disco do Edison Machado. A bossa nova trouxe os instrumentistas para o primeiro plano e alguns viraram estrelas do movimento como o baterista Edison Machado à frente de uma big band de arrepiar nesta obra prima. 

A riqueza da combinação de timbres e as ardilosas harmonizações deste disco só fazem pensar que nem sempre o tempo anda pra frente. Em relação a tanto atraso lançado depois, o Edison Machado deste disco é que continua mandando o verdadeiro samba novo.

A bossa nova trouxe os instrumentistas para o primeiro plano e alguns viraram estrelas do movimento como o baterista Edison Machado (1934-1990) à frente de uma big band de arrepiar nesta obra prima. Os estonteantes arranjos são do maestro Moacyr Santos, um mestre no uso de sopros (um dos muitos pontos fortes da gravação), de J.T Meireles, flautista, sax-alto e tenor, lider dos Copa 5 e do clarinetista e saxofonista Paulo Moura. Encarregam-se dos trombones Maciel (de vara) e Raulzinho (mais tarde Raul de Souza, no de válvula) e o trompete é o então promissor Pedro Paulo, que na época já tinha tocado com o jazzista Cannonball Adderley. 

Na cozinha, o pianista Tenório Junior, anos depois tragado pelos porões da ditadura argentina, o baixista Tião Neto e o soberano do samba chiado nos pratos, o próprio Edison Machado. Ele lidera a condução com pulso forte, como demonstra nos solos incandescentes (mas sempre adequados) de Você (Rildo Hora/ Clovis Mello). 

Em outras faixas, como Menino Travesso (Moacyr Santos/ Vinicius de Moraes), pontuado por escalas rítmicas do piano de Tenório, ele dialoga diretamente com improvisos de Meirelles e Maciel, num arranjo de arquitetura ousada de Moacyr Santos. Faixas do Disco: Lado A 1. Nanã 2. Só Por Amor 3. Abôio 4. Tristeza Vai Embora 5. Miragem Lado B 1. Quintessência 2. Se Você Disser Que Sim 3. Coisa Nº 1 4. Solo 5. Você 6. Menino Travesso .

                                                                 Por  Magno Moreira

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