Resultado de imagem para george orwell jornalismo
Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero

Resultado de imagem para jards macalé
Resultado de imagem para gif animated sports
Resultado de imagem para surrealismo vladimir kush SALVADOR DALI
Resultado de imagem para contracultura
Resultado de imagem para surrealismo salvador dali
Resultado de imagem para feliz ano velho livro
Resultado de imagem para THE END

Resultado de imagem para RATO GUITARRA

Resultado de imagem para gif animado livro aberto

Resultado de imagem para chaplinResultado de imagem para chaplin


sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Cien Años de Soledad

Resultado de imagem para cien años de soledad libro original

Cem Anos de Solidão (em espanhol, Cien Años de Soledad) é uma obra do escritor colombiano Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel da Literatura em 1982, e é atualmente considerada uma das obras mais importantes da literatura latino-americana. Esta obra tem a peculiaridade de ser umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo. 

Durante o IV Congresso Internacional da Língua Espanhola, realizado em Cartagena, na Colômbia, em Março de 2007, Cem anos de solidão foi considerada a segunda obra mais importante de toda a literatura hispânica, ficando apenas atrás de Dom Quixote de la Mancha. Utilizando o estilo conhecido como realismo mágico, Cem Anos de Solidão cativou milhões de leitores e ainda atrai milhares de fãs à literatura constante de Gabriel García Márquez. 

 A primeira edição da obra foi publicada em Buenos Aires, Argentina, em Maio de 1967, pela editora Editorial Sudamericana, com uma tiragem inicial de 10.000 exemplares. Nos dias de hoje já foram vendidos cerca de 50 milhões de exemplares ao longo dos 35 idiomas em que foram traduzidos

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Aleijadinho


Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Ouro Preto, ca. 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738 — Ouro Preto, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. 
Resultado de imagem para aleijadinho principais obras
 Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. 

A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas. Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. 


Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
Por volta de 1777, quando estava empenhado na execução de seu projeto arquitetônico e na fatura das obras de arte da igreja de São Francisco de Assis, em Vila Rica, começou a desenvolver uma doença degenerativa dos membros 
(não se sabe ao certo se porfiria, lepra, escorbuto, reumatismo ou sífilis), que lhe comprometeu gradativamente os movimentos das mãos, chegando mesmo, segundo o relato colhido por Bretas, a perder dedos dos pés e das mãos. Para poder trabalhar, um ajudante amarrava-lhe as ferramentas aos membros. Dessa anomalia em seu corpo causada pela doença veio seu apelido, Aleijadinho.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Mundo vive maior crise humanitária desde a 2ª Guerra, alerta ONU

Estadão Conteúdo 05.12.16 - 12h54 1.1K 
Resultado de imagem para crise humanitária mundial
O mundo atravessa sua pior crise humanitária desde a 2ª Guerra e cerca de 128 milhões de pessoas precisam de ajuda em diversos continentes. Nesta segunda-feira, 5, a ONU lançou um apelo para o financiamento de suas operações de resgate e estima que em 2017 precisará de US$ 22,2 bilhões para sair ao socorro da população afetada por guerras e desastres ambientais. 

 O valor solicitado é inédito e a ONU insiste que nunca, desde o final da 2ª Guerra, tantas pessoas no planeta estiveram sob um risco tão elevado. Diante da dificuldade em sair ao resgate de todos, a entidade dará prioridade a 33 países e estabelecerá operações para atender 93 milhões de pessoas consideradas as mais vulneráveis. “O mundo está enfrentando um estado de crise humanitária jamais visto desde o final da 2ª. Guerra. 


No total, 128 milhões de pessoas estão sendo afetadas por conflitos, deslocamentos, desastres naturais e profunda vulnerabilidade”, indicou a ONU em seu apelo por recursos. “A escala da crise hoje é maior do que em qualquer outro momento desde a criação da ONU”, declarou Stephen O’Brien, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários. “Em nenhum momento no passado recente tantas pessoas precisaram de nossa ajuda e solidariedade para sobreviver.” Em seu apelo por recursos, a ONU incluiu ações para lutar contra a fome na bacia do Lago Chade e no Sudão do Sul, atendimento para civis na Síria, Iraque e Iêmen, e educação para crianças em zonas afetadas pelo fenômeno El Niño. 


A guerra na Síria, porém, estará entre as mais custosas financeiramente. No continente americano, o foco do resgate será o Haiti. 

 Crise 
Resultado de imagem para crise humanitária mundial
 Se o mundo vive sua pior crise humanitária, a ONU também atravessa uma situação financeira delicada. Para 2016, a entidade recebeu apenas 52% da verba que havia solicitado para sair ao socorro das populações pelo mundo. Ao final de 2016, o buraco nas contas da entidade chegou a US$ 10,7 bilhões, o maior de sua história. “A vida de milhões de meninas, mulheres e homens estão em nossas mãos”, ressaltou O’Brien, ao lançar o apelo. “Não podemos abandoná-los.”
Resultado de imagem para istoe.com.br
  Nota deste blogueiro - "War is over, if you want it"!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

LER É PRECISO!

Resultado de imagem para a ilha do tesouro livro robert louis stevenson

O  primeiro livro que ganhei foi lá por 1984  da minha querida Tia Cleusa , tinha 11 anos o livro em questão é "A ilha do tesouro" - Treasure Island  um dos clássicos da literatura infanto-juvenil escrito por Robert Louis Stevenson em 1883, livro sobre piratas e tesouros enterrados. Nele, um garoto chamado Jim Hawkins cujos pais são proprietários e moradores de uma pequena pensão (mais conhecida como Hospedaria Almirante Benbow), numa cidade litorânea da Inglaterra, vive diversas aventuras após a chegada de um velho lobo do mar. Diversos fatos vão acontecendo, até que o jovem menino (e narrador da história) se vê em um navio indo em busca de um tesouro. Daí para frente é muita ação e aventura. Nesta obra, o autor também instituiu um novo estilo de escrita, traçado pela característica da ação contínua, que também serviu de intuito para estimular a leitura ao público-alvo. 
Resultado de imagem para pilha de livros
 Como curiosidade, foi nesse livro que pela primeira vez apareceu um mapa do tesouro, onde a arca cheia de ouro enterrada estava marcada com um grande X, hoje tão comum nesse tipo de história.Quanto mais oportunidades o aluno ou qualquer cidadão na escola ou fora dela tiver de ouvir, ver e sentir leituras alheias, maior será o seu repertório e a sua sensibilidade para compreender o que lê e ouve

.Essas leituras, sejam elas um poema, um conto de fadas com príncipes, princesas e castelos, uma notícia de jornal, uma reportagem, uma trova popular etc., são experiências fundamentais para a formação do leitor que gosta de ler e também sente necessidade da leitura.

Mesmo quando este leitor é uma criança, que não domina a letra, a palavra escrita, é importante que esteja inserido em um ambiente cujo gosto pela leitura é apreciado, partilhado e usufruído em comum, para que desta forma também desenvolva o quanto puder as habilidades da leitura. 

 Ao relembrar Paulo Freire, que nos chamou atenção para a “leitura do mundo”, que antecede a leitura da palavra, podemos afirmar que é por meio da linguagem que o indivíduo reconhece os significados da cultura em que vive, estabelece relações entre as informações e constrói sentido para si e para o mundo. 

 Simplificando a teoria de Vygotsky, podemos também dizer que a aprendizagem é uma concepção de perspectiva, pois se funde com passado e presente a fim de construir o futuro. Dessa forma, tão importante quanto o ambiente, o reconhecimento do repertório que o indivíduo construiu por toda a sua vida vai lhe permitir a compreensão de cada novo objeto do conhecimento e o reconhecimento do mundo à sua volta. 

 O papel do educador, nesse sentido, surge como interventor dos avanços inerentes ao processo de construção de conhecimento. Pois, no caso da leitura, não basta oferecer livros em quantidade. Professores e alunos precisam estar juntos no processo que envolve redescobertas e inúmeras possibilidades e precisam perceber e sentir de verdade que a leitura é um elemento essencial para a vida. 


Contudo, podemos afirmar que a leitura é território de um sujeito ativo e interativo, que acredita que se “apreende o mundo quando se compreende o que o faz ser como é” (Foucambert, 1994) e que ler é, sobretudo, descobrir caminhos e conhecer. 
Resultado de imagem para pilha de livros
 Eliane da Costa Bruini Colaboradora Brasil Escola Graduada em Pedagogia Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

BAUDELAIRE

Resultado de imagem para baudelaire  Cemitério do Montparnasse, em Paris.
Há cerca de uns 20 anos  atrás interessei me pela obra de Charles Baudelaire por saber que o Renato Russo da Legião Urbana gostava muito "desse cara". Baudelaire nasceu em Paris, 9 de abril de 1821  e morreu emParis, 31 de agosto de 1867 foi um poeta boemio ou dandy ou flâneur e teórico da arte francesa. 
Resultado de imagem para baudelaire  Cemitério do Montparnasse, em Paris.
É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX. Nasceu em Paris a 9 de abril de 1821. 

Resultado de imagem para baudelaire  Cemitério do Montparnasse, em Paris.
Estudou no Colégio Real de Lyon e Lycée Louis-le-Grand (de onde foi expulso por não querer mostrar um bilhete que lhe foi passado por um colega). 

 Em 1840 foi enviado pelo padrasto, preocupado com sua vida desregrada, à Índia, mas nunca chegou ao destino. Pára na ilha da Reunião e retorna a Paris. 

Atingindo a maioridade, ganha posse da herança do pai. Por dois anos vive entre drogas e álcool na companhia de Jeanne Duval. Em 1844 sua mãe entra na justiça, acusando-o de pródigo, e então sua fortuna torna-se controlada por um notário. Em 1857 é lançado As flores do mal contendo 100 poemas. O autor do livro é acusado, no mesmo ano, pela justiça, de ultrajar a moral pública. 

Os exemplares são apreendidos, pagando de multa o escritor 300 francos e a editora 100 francos. 

 Essa censura se deveu a apenas seis poemas do livro. Baudelaire aceita a sentença e escreve seis novos poemas, "mais belos que os suprimidos", segundo ele. Mesmo depois disso, Baudelaire tenta ingressar na Academia Francesa. 


Há divergência, entre os estudiosos, sobre a principal razão pela qual Baudelaire tentou isso. Uns dizem que foi para se reabilitar aos olhos da mãe (que dessa forma lhe daria mais dinheiro), e outros dizem que ele queria se reabilitar com o público em geral, que via suas obras com maus olhos em função das duras críticas que ele recebia da burguesia. 

 Morreu prematuramente sem sequer conhecer a fama, em 1867, em Paris, e seu corpo está sepultado no Cemitério do Montparnasse, em Paris.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Por que motivo Deus destruiu Jerusalém duas vezes?

Resultado de imagem para DEUS DESTRUIU JERUSALÉM
Jerusalém (em hebraico = "Deus a guardará" | em árabe (al-Quds) = "a santa" | em origem = "fundação do deus Salem") é uma Cidade muito antiga e protagonista nas narrações da Bíblia. É a cidade onde Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, a cidade de Davi, a capital de Judá, o lugar onde Cristo foi crucificado e ressuscitou, onde o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos e esperamos, com confiança, a Nova Jerusalém.
Em Salmos 135,21 se diz que Deus mora em Jerusalém:
Que Iahweh seja bendido desde Sião, ele que habita em Jerusalém!
Devido à sua importância, foi sempre motivo de muitas intrigas e alvo de guerras. É  nesse contexto que acontecem as destruições que você menciona.
Cidade destruída por Nabucodonossor (587 antes de Cristo)
Essa destruição aconteceu por mãos do rei da Babilônia, Nabucodonosor, quando Sedecias era rei de Judá. A história é contada por 2Reis 252Crônicas 36 e Jeremias 52. Jerusalém, já sob o domínio da Babilônia há alguns anos, se rebela e é invadida, destruída junto com o seu templo e uma grande parte da população levada em exílio para a Babilônia.
Profetas importantes que nos ajudam a interpretar a história da destruição de Jerusalém são Jeremias, Habacuc e Ezequiel. Habacuc se interrogava como era possível que os babiloneses pudessem derrotar o povo eleito. Ezequiel foi um dos deportados em Babilônia, mas anunciou a queda das nações inimigas de Judá, infundindo grande esperança no povo deportado.
Jeremias foi o profeta que admoestou de forma eloquente Jerusalém, anunciando que ela seria tomada e os habitantes levados em exílio. Mas ao mesmo tempo profetizou o retorno. Depois da destruição da cidade, foi levado para o Egito.
Destruição de Jerusalém por Roma (ano 70 depois de Cristo)
Essa destruição não é contada pela Bíblia, mas é um episódio importante da história. Por ocasião da primeira revolda dos judeus, quando toda a região era sob o controle do império romano, a cidade foi sitiada e destruída por Tito. O templo foi definitivamente destruído e nunca mais reconstruído.
Como ler esses fatos
Deus não destruiu a cidade de Jerusalém. Não é Deus que faz o mal, mas são as escolhas humunas, as decisões que tomamos que nos conduzem às destruições e aos fatos negativos. Assim foi com Jerusalém, destruídas pela ganância de imperadores. O mal não é vontade de Deus, que é sumo bem.
Sobretudo em relação à primeira destruição, nos ajuda muito a leitura do profeta Jeremias. Ele viveu o drama da destruição e perguntava a Deus: "por que a minha dor é contínua?" (15,18). Para o profeta, esse sofrimento purificou a sua alma e lhe abriu ao contato com Deus. Essa experiência pessoal é a mesma pela qual deve passar Israel. E nisso estava a mão de Deus: do sofrimento provocado pela destruição e pelo exílio pode vir um novo Israel, um povo renovado com uma nova aliança (Jeremias 31,31-34). Portanto a desgraça não vem de Deus, mas quem com Ele caminha pode se fortalecer nesses momentos.
abiblia - perguntas e respostas sobre a Bíblia - uma janela sobre o mundo bíblico

PALAVRA NATAL


A palavra natal é de origem latina “nativitas”, que significa nascimento. O Natal é, portanto, a comemoração do nascimento de Cristo. O dia natalício de alguém é o seu dia de aniversário: “Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes” (Mt. 14:6).

Embora haja quem diga que o Natal passou a existir por influência da festa judaica de Hanuká (Festa das Luzes), parece consensual a versão de que o Natal, propriamente o dia 25 de dezembro, origina-se de Roma, mais especificamente da festa pagã do “dies solis invicti natalis” (“o nascimento do Sol invicto”), em que se homenageavam o “deus Sol”, quando esse começava a se dirigir para o norte. 

Nessa data, era comum as casas serem decoradas com árvores, os amigos trocarem presentes, as pessoas realizarem procissões etc. Por se tratar de uma data relevante para aquele povo, e pelo fato de ser praticamente impossível apagá-la de suas mentes, a Igreja Católica decidiu transformar tal cerimônia pagã numa festa cristã. 

Foi assim que a partir do ano 336 d.C. surgiu o nosso famigerado Natal! Ainda sobre o Natal, é bom ressaltar que a figura do Papai Noel foi inspirada no bispo católico Nicolau, que viveu por volta de 350 a.C., o qual tinha o hábito de distribuir presentes para as crianças pobres. Após ser canonizado (“santificado”), São Nicolau (Santa Klauss) ganhou fama, transformando-se no “bondoso velhinho” de barbas brancas. 

 A árvore de Natal -  segundo estudiosos, provém de costumes dos povos indo-europeus, os quais muito antes de Cristo, adoravam ao que denominavam de “deusa da fertilidade”, ou seja, a árvore. Foi somente a partir do século XVI que o grande vegetal ganhou toda essa simbologia atual, com enfeites coloridos, velas, frutas etc. Já o presépio tem sua origem no ano de 1223 da Era Cristã, por mãos de São Francisco de Assis, o qual tinha por objetivo comemorar o Natal de um modo mais autêntico. 

Para isso o religioso montou um estábulo com as supostas personagens que assistiram ao nascimento do menino Jesus. Supostas, pois, quem já leu o relato bíblico sobre o nascimento de Cristo, perceberá que em nenhum momento a Bíblia faz menção de bois e jumentos naquele local. 


 Tais figuras foram ali introduzidas como uma espécie de representação dos judeus, baseando-se em Isaías 1:2-4: “Ouvi, ó céus, e presta ouvidos, tu ó terra, porque fala o Senhor: Criei filhos, e exalcei-os; mas eles prevaricaram contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Ai da nação pecadora, do povo carregado de iniqüidade da semente de malignos, dos filhos corrutores: deixaram ao Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás. 

Autor: Jaime Nunes Mendes Transcrito por Litrazini Graça e Paz

Publicado por: http://www.reflexoesevangelicas.com.br

sábado, 17 de dezembro de 2016

MORFINA

Resultado de imagem para desespero humano
“Eu nunca cometo pequenos erros! Prefiro os grandes ; pois quem não swinga corre o risco de acordar com a boca cheia de preguiça!”
Resultado de imagem para desespero humano
...por Magno Moreira

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

PEQUENA FÁBULA Franz Kafka

PEQUENA FÁBULA Franz Kafka/ tradução de Modesto Carone  
Resultado de imagem para gato rato kafka
“Ah”, disse o rato, “o mundo torna-se a cada dia mais estreito. A princípio era tão vasto que me dava medo, eu continuava correndo e me sentia feliz com o fato de que finalmente via à distância, à direita e à esquerda, as paredes, mas essas longas paredes convergem tão depressa uma para a outra, que já estou no último quarto e lá no canto fica a ratoeira para a qual eu corro.” — “Você só precisa mudar de direção”, disse o gato e devorou-o. * * * * * * * 
Resultado de imagem para gato rato kafka
Tão vasto o mundo… muitas possibilidades de vivê-lo… mas… como vivê-lo? A resposta parece angustiante, e — talvez — inalcançável. 
Resultado de imagem para gato misterioso

Para Kafka, ela nem existe ou, se existe, assim como a esperança, não existe para o Homem: “há esperança, mas não para nós”. O ratinho da fábula, portanto, é o Homem; as paredes, a Razão. Expliquemos, antes que o leitor entenda erradamente a conclusão do raciocínio já exposta. A Razão ajuda a delimitar, até um certo ponto, os nossos atos de vida; inspira confiança. Contudo a vida (eis a nossa descoberta!) já é delimitada por forças incompreensíveis. Assim, a Razão não é mais que a compreensão dessas forças (paradoxal verdade!). O ratinho parece saber a direção de seu caminho: a ratoeira (ratoeira — possível morte). 

Resultado de imagem para gato misterioso
O gato é o mistério — o sem sentido, o absurdo, o inexplicável — na narrativa (para os místicos, já é um animal misterioso por natureza). Aconselha o rato a mudar de direção, sem, contudo, dar a ele a oportunidade de mudar. Talvez o rato já tivesse tido, sem saber, essa oportunidade; talvez o gato tivesse ironicamente justificado o seu conselho devorando o rato (garantindo, aliás, a sua alimentação e, estranhamente, cumprindo o seu instinto de sobrevivência). No universo kafkiano, portanto, nada é explicável; tudo é, em silêncio, imenso e assustador… Não há resposta… E nunca haverá… “O silêncio eterno desses espaços infinitos me apavora” (Pascal).

A Privataria Tucana

Resultado de imagem para A Privataria Tucana
Esse livro é revelador , uma crítica ao neoliberalismo , já reservei o meu na Tinelli Livraria e já tenho o livro na minha estante - 
 A Privataria Tucana -  um livro de autoria do jornalista brasileiro Amaury Ribeiro Júnior, ex-repórter especial da revista Isto É e do cotidiano O Globo e ganhador de diversos prêmios Esso de jornalismo. 
Resultado de imagem para A Privataria Tucana
O título do livro ("privataria") é um neologismo que combina privatização a pirataria, criado pelo jornalista Elio Gaspari, e "Tucano" é um apelido comum dado a membros do PSDB, a partir de um dos símbolos do partido, o pássaro tucano.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

"Tecendo a manhã." - Análise Literária do poema de João Cabral de Melo Neto

Resultado de imagem para JOÃO CABRAL DE MELO NETO GALOS

Integrante da geração de quarenta e cinco, um importante corte na concepção literária nacional, João Cabral de Melo Neto caracterizou-se pela busca da construção consciente do verso.
Resultado de imagem para JOÃO CABRAL DE MELO NETO GALOS
 João Cabral de Melo Neto inaugurou um novo modo de fazer poesia em nossa literatura. A essência de sua atividade poética mostra a tentativa de desvendar os elementos concretos da realidade, que se apresentam como um desafio para a inteligência do poeta. Sempre guiado pela lógica, pelo raciocínio, seus poemas evitam análise e exposição do eu e volta-se para o universo dos objetos, das paisagens, dos fatos sociais, jamais apelando para o sentimentalismo. Por isso, o prazer estético que sua poesia pode provocar deriva, sobretudo de uma leitura racional, analítica, não do envolvimento emocional com o texto. 

 Essas características levaram a crítica a ver na obra de João Cabral uma "ruptura com o lirismo" ou a considerar sua expressão poética como "antilírica". Não devemos, entretanto, supor que essa relação do poeta com o mundo concreto, objetivo, produza apenas textos descritivos. Na verdade, suas descrições ora acabam adquirindo valor simbólico, ora acabam denunciando a crítica social que o poeta pretende levar a efeito. 

 A Educação pela Pedra, 1966; indica a depuração atingida pela poética de João Cabral de Melo Neto. A abordagem da realidade exige um contínuo processo de educação: os poemas devem ser trabalhados de forma rigorosa e sistemática para obterem a consistência e a resistência de uma pedra. Nesse processo, não cabem metáforas: o poeta deve buscar a simetria entre a estrutura da linguagem e da realidade representada. A coletânea reúne 48 poemas marcados pelo didatismo do poema 'A Educação pela Pedra', seu núcleo temático. 

  Para análise:

 Tecendo a Manhã. João Cabral de Melo Neto 

"Um galo sozinho não tece a manhã: ele precisará sempre de outros galos. 

De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro: de outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzam os fios de sol de seus gritos de galo para que a manhã, desde uma tela tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. 

 E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão".


 Este poema faz parte de um conjunto de meta poemas lançado em mil novecentos e sessenta e seis que consolidaria a abordagem lógica da preciosa poesia de Cabral. O poema apresenta uma construção em metro irregular, os versos não seguem um padrão referente ao número de sílabas poéticas, apesar da divisão em estrofes caracterizar o tratamento das divisões comuns em forma fixa. Quanto ao ritmo, este elemento recebe um tratamento rico, complexo e incomum. 

O poeta utiliza desde a situação das silabas tônicas e pausas, sem buscar a regularidade padrão na realização dos poemas em forma fixa, realiza reiteradamente das homofonias para através da coincidência sonora e proximidade dos radicais, buscando um padrão sonoro coincidente e harmônico. Este tratamento estabeleceu uma relação original com os elementos de versificação e acrescentou valores importantes a obra deste poeta. 

 Os esquemas de rimas seguem um padrão de sonoridade ao fim de cada verso, na primeira estrofe o substantivo “galo” nos versos pares, alterna-se num metro irregular ausente de coincidência sonora; na segunda estrofe os três primeiros versos terminam com palavras de sonoridade semelhante, a proximidade delas no verso treze chega a realizar uma rima preciosa, pouco comum neste modelo de versificação. Registremos a tensão poética por uma característica comum em Cabral, ainda no verso treze a utilização de um neologismo “entretendendo” que somado a ocorrência descrita anteriormente, estabelece a tensão que encerra as rimas consoantes da segunda estrofe. 

 Os três primeiros versos da segunda estrofe com a flexão verbal no gerúndio realizam a nasalização do inicio de quase todos os versos da segunda estrofe a exceção do último verso. 

 As aliterações dão apoio consistente à realização do ritmo, merece destaque /m/; /t/; /d/;/n/ e /g/. 

As assonâncias mais marcantes são /a/; /o/ e /ã/, apoiando as pausas necessárias dentro dos versos. Outro dado pertinente é a repetição de palavras, cujo efeito é estabelecer a relação entre substantivo e verbo, merecem destaque: galo, grito, todos, toldos, manhã e as derivações de tecer. Algumas ocorrências merecem atenção especial dentro de leitura criteriosa, os versos três e cinco apresentam a elisão do verbo lançar com as suas devidas flexões, este recurso evita o eco no verso seguinte sem obstruir a reiteração pela repetição que é uma das características marcantes neste poema, talvez uma forma de esquivar-se da anadiplose. 

 Outra ocorrência que merece atenção é no penúltimo verso o vocábulo “tecido” na função de substantivo, retorna no ultimo verso como verbo, em outra reiteração dentro da mesma restrição do vocabulário. 

 Analisando o tratamento estilístico podemos situar o poema como uma alegoria sobre a identidade coletiva através de uma realização, mas esta seria uma leitura mais abrangente que subordinaria o texto a uma única apreciação limitando a exposição de elementos empregados na construção desta figura maior. Anotemos então isoladamente as figuras mais evidentes: "Um galo sozinho não tece a manhã: (v.1) - Prosopopéia. De um que apanhe esse grito que ele (v.3) – Metáfora - Elipse. que apanhe o grito que um galo antes(v.5) – Metáfora – Elipse. os fios de sol de seus gritos de galo (v.8) – Eufemismo. para que a manhã, desde uma tela tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. (v.9 e 10) – Prolepse e Silepse. 

 E se encorpando em tela, entre todos, (v.11) se erguendo tenda, onde entrem todos, (v.12) se entretendendo para todos, no toldo (v.13) – Polissíndeto. se entretendendo para todos, no toldo (v.13) – Paranomasia – Neologismo. (a manhã) que plana livre de armação. (v.14) - Anáfora. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo (v.15) - Anáfora – Metáfora. que, tecido, se eleva por si: luz balão". (v.16) – Metáfora. 


 Não devemos deixar de considerar a abordagem metalingüística deste poema, e aproximar o canto do galo “tecendo a manhã” com o canto do poeta sendo tecido, verso a verso, fio a fio no poema. Esta abordagem torna-se consistente logo após o neologismo “entretendendo” que funde entreter com entendendo abrindo a dimensão semântica do texto para a metalinguagem. 

 Podemos notar na divisão de estrofes dois movimentos bem assinalados, na primeira estrofe os galos convocam a manhã que se apresenta no verso dez e domina a segunda estrofe de forma leve (aérea), quando convocada no verso dezesseis: “que, tecido, se eleva por si: luz balão.” Diante dos elementos expostos podemos considerar o eu - lírico transitando por duas dimensões de tempo, presente e futuro, e duas situações: individual e coletiva. 

 Nestas oposições um único canto não será capaz de trazer a luz e anular a escuridão, torna-se necessário que o galo convoque todos os galos e que eles possam desta forma invocar a manhã, que pela alocação do artigo definido transforma-se em amanhã, numa clara projeção de futuro. Não devemos permitir que nos escape a paráfrase do provérbio popular: “uma andorinha só não faz verão”; as flexões verbais que partem do presente, passa pelo gerúndio e particípio e retoma o presente no último verso, cobrindo um dos aspectos cruciais na elaboração de texto, a relação. 

Convém ressaltar quanto a este aspecto que o poema é impecável, fica bastante evidente a repetição, a progressão, a não contradição e a relação no texto elaborado. Para concluir, gostaria de caracterizar estas anotações como leitura, uma forma de identificar e valorizar um texto que demanda interesse e é incessantemente cogitado para debates acerca dos diversos movimentos literários contemporâneos.  

Pesquisando em bibliografia recente há muito pouco relatado sobre os elementos específicos trabalhados em alguns textos deste poeta, este texto em particular por estar presente em inúmeros livros didáticos em diferentes níveis de educação pede uma atenção mais específica dos diletantes de poesia. Desde já agradeço qualquer contribuição ou acréscimo, ainda que seja para aclarar qualquer aspecto que tenha sido anotado de forma imprecisa ou mesmo equivocada. Dudu Oliveira Enviado 

por Dudu Oliveira em 10/02/2010 Código do texto: T2080760 Classificação de conteúdo: seguro
PUBLICADO POR : RECANTO DAS LETRAS
Resultado de imagem para cultura brasileira
"O PRESENTE ARTIGO E SUA PUBLICAÇÃO NESSE BLOG NÃO OBJETIVA RENDA FINANCEIRA , MAS SIMPLESMENTE A DIVULGAÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA"

VIDEO :SEBOS

Resultado de imagem para SEBOS

VIDEO:


“Caros internautas a pergunta sempre se repete ... vamos lá...Qual a origem da palavra sebo para designar loja de livros usados? Vemos em  reportagens sobre o tema que a palavra "teria" as seguintes prováveis origens: 
1. Antes do advento da iluminação elétrica a leitura era auxiliada pelo uso de velas de onde escorria o sebo para os livros, tornando-os ensebados; 
2. Derivaria das sílabas iniciais de ‘SEcond hand BOok’, termo, em inglês, para designar livro de segunda mão. Em rápida consulta na internet li, ainda, mais uma provável origem para o termo: teria relação com o fato de o livro ser manuseado constantemente, o que deixa os volumes engordurados, ‘ensebados’. A menos que algum estudioso desencave um documento de época que nunca veio à luz, a consulta de Bruno não tem uma resposta definitiva, do tipo que se possa escrever na pedra. Sebo como sinônimo de alfarrábio, ou seja, loja de livros usados, é um brasileirismo que surgiu informalmente, a princípio como gíria, e sobre sua origem tudo o que há são especulações. Isso não nos impede de, por eliminação, chegar a uma resposta provavelmente correta, como veremos adiante. Primeiro, vamos às eliminações. 
Resultado de imagem para SEBOS
A tese do SEcond-hand BOok me parece mais falsa do que promessa de candidato a vereador. Talvez fosse defensável se houvesse em inglês, mesmo que apenas num vilarejo esquecido do País de Gales, a palavra sebo com o mesmo sentido, mas não há. Seria necessário imaginar a existência em algum ponto da história de um estabelecimento comercial brasileiro, anglófono e com peso cultural suficiente para dar origem a uma acepção popular – e do qual, apesar dessa popularidade, não restasse registro algum. 

Na seara da etimologia fantasiosa, que agrada a tanta gente, prefiro a tese que deriva sebo das iniciais S.E.B.O., isto é, Suprimentos Econômicos para Bibliófilos Obsessivos. Soa melhor, não soa? 

O único problema é que acabo de inventá-la. A história da velha vela de sebo que escorre sobre as páginas não chega a ser exatamente delirante, mas também reluto em comprá-la – mesmo a preço de sebo. O maior problema aqui é cronológico: tudo indica que a acepção livreira de sebo entrou em circulação em meados do século 20, quando a leitura à luz de velas já era história antiga. 

Há quem cite ainda, para acrescentar à confusão uma tese não mencionada por Bruno, o caminho erudito que o etimologista brasileiro Silveira Bueno encontrou para explicar o sentido da palavra “sebenta”, que em Portugal é sinônimo de apostila, caderno de apontamentos das lições dadas em sala de aula. O estudioso foi buscar a origem do termo no português arcaico “assabentar”, isto é, instruir, o que é interessante. Mas Silveira Bueno em momento algum sugere que se recorra à etimologia de “sebenta” para explicar sebo. Além do fato de a primeira palavra ser portuguesa e a segunda, brasileira, apostilas usadas

GATOS & LIVROS

Resultado de imagem para gatos e livrosResultado de imagem para gatos e livros
VIDEO

Você humano já deve ter ouvido coisa do tipo "Meu gato é muito inteligente", "Ela só falta falar". Não é verdade? Citações como essas e muitas outras são comuns em criadores de animais. E nós gatos não somos diferentes. Cada um com sua inteligência, sua capacidade de entender até muitas coisas que vocês humanos ainda não conseguem.Resultado de imagem para gatos e livrosResultado de imagem para gatos e livros

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Como funciona a bomba atômica?

Resultado de imagem para BOMBA ATOMICA

Na convencional, uma carga de dinamite faz com que átomos de urânio ou de plutônio , relativamente fáceis de ¿quebrar¿, se rompam ¿ por causa disso, o nome dela é bomba de fissão. 

Resultado de imagem para BOMBA ATOMICA
 1. Depende. 

É que existem dois tipos: a bomba atômica convencional, que nem as que destruíram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945, e a apocalíptica bomba de hidrogênio, até 6 mil vezes mais poderosa que a outra – e que você vê aqui ao lado. Então vamos por partes. Na convencional, uma carga de dinamite faz com que átomos de urânio ou de plutônio a, relativamente fáceis de “quebrar”, se rompam – por causa disso, o nome dela é bomba de fissão. Mas quebrar um núcleo atômico não é igual a quebrar uma pedra. É que o peso somado dos cacos fica menor que o do átomo original. Depois da quebra, parte da matéria que o formava se transforma em energia pura b. 
Resultado de imagem para BOMBA ATOMICA
 2. Olhando no zoom lá em cima, não parece grande coisa. 

Mas o fato é que qualquer grão de matéria contém uma quantidade absurda de energia. Tanto que bastou um montinho de urânio do tamanho de uma bola de tênis para a que a bomba de Hiroshima produzisse uma força equivalente à de 15 mil toneladas de dinamite (ou 15 quilotons) e levantasse um cogumelo atômico de 8 km. Hoje, a potência das bombas de fissão está na faixa dos 500 quilotons. Achou muito? Então você ainda não viu nada. 

 3. Em 1949, a União Soviética testou sua primeira bomba atômica. 

Os EUA, então, responderam com fogo. Muito fogo: a bomba de hidrogênio. Ela funciona de um jeito oposto ao da bomba de fissão: em vez de quebrar átomos, os gruda uns nos outros. É um jeito mais eficiente de arrancar energia a partir de matéria – tanto que esse é o método usado pelo próprio Sol para gerar calor. Bom, para começar, a espoleta c dela é uma bomba de fissão. Ela serve para que a temperatura lá dentro da ogiva fique equivalente à do interior do Sol (uns 15 000 000 oC). 

 4. O combustível da bomba é o mesmo do Sol: 
átomos parentes hidrogênio (que têm só um próton). Eles embarcam na bomba “impressos” num cilindro de metal d. Quando você coloca esses átomos sob temperatura e pressão infernais, eles tendem a se juntar e. A fusão forma um átomo de hélio f e um nêutron g. De novo, a soma do peso do que sobra é menor que o dos átomos originais. E essa diferença vira energia. Só que desta vez é muito mais: a primeira bomba de hidrogênio, de 1952, tinha 20 mil quilotons (ou 20 megatons) e gerou um cogumelo de 41 quilômetros de altura. Se fosse jogada em São Paulo, mataria pelo menos 2 milhões de pessoas. E olha que as maiores bombas da história chegam a 100 megatons.
Resultado de imagem para revista superinteressante

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

CAIXA DE PÁSSAROS, DE JOSH MALERMAN

Resultado de imagem para caixa de pássaros
Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler. Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. 

Quatro anos depois de tudo ter começado, restaram poucos sobreviventes, incluindo Malorie e seus dois filhos pequenos. Morando numa casa abandonada próxima ao rio, ela sonha há tempos em fugir para um local onde sua família possa ficar em segurança. Mas a jornada que têm pela frente será assustadora: 32 quilômetros rio abaixo em um barco a remo, vendados, contando apenas com a inteligência de Malorie e os ouvidos treinados das crianças. Uma decisão errada e eles morrem. E ainda há alguma coisa os seguindo. Será que é um homem, um animal ou uma criatura desconhecida? 

  Não abra os olhos. 

 Caixa de Pássaros é o romance de estreia de Josh Malerman, cantor e compositor da banda de rock High Strung. Li muitas críticas sobre este livro, muitas positivas, outras nem tanto. Mas se tem algo que me chamou a atenção para este livro é sua premissa. Minhas expectativas sobre ele estavam bem altas, e ao ler o livro fui surpreendida com algo diferente do que esperava. Tudo o que imaginei ou concebi antes de começar a leitura foram por terra, e me vi diante de algo que não imaginava. E, antes de prosseguir com a resenha lhe faço a seguinte pergunta: "O que lhe dá medo?". Com certeza você pode me responder uma infinidade de coisas: tem medo de barata, de cobra, de dormir no escuro, de monstros, etc. Mas e se o seu medo, se o que lhe tira o sono, se o que você mais teme não pudesse ser visto? E se o que você mais teme não tivesse uma forma, um rosto, um cheiro? E se o que você mais teme fosse algo desconhecido? "- Seja o que for - continua Tom -, nossas mentes não conseguem entender. Pelo que parece, as criaturas são como o infinito. Algo complexo demais para nossa cabeça. Sabe?" E este é o verdadeiro terror que Malerman explora em seu livro. 


O medo do desconhecido, do inimaginável, do que não podemos ver mas sabemos que está lá! O terror em seu livro é muito mais psicológico e traz tensão do início ao fim. Por isso, se você espera um terror cheio de "ação" e "muito sangue", talvez vá se decepcionar um pouco com o livro. Mas, dada a proposta do autor, ele conseguiu transmitir com perfeição o que desejava. Caixa de Pássaros tem sua história narrada em terceira pessoa acompanhando Malorie no presente e a quatro anos atrás, quando "O Problema" - como chamam os surtos - teve início. Os capítulos são alternados entre estes dois pontos da narrativa, em que em determinado momento convergem para o grand finale. 



O interessante é o modo como o autor explorou esta narrativa alternada em dois tempos, pois já sabemos, de certa forma, o que vai acontecer, mas nem por isso o suspense é quebrado. De muitas formas Malerman conseguiu incutir um clima pesado e tenso de um terror que vai se infiltrando pelas beiradas, assombrando com barulhos e sensações. Tudo começou com rumores. Um incidente aqui e ali. Pareciam ser casos isolados, afinal a loucura sempre atingiu a humanidade, e vemos casos insanos o tempo todo na TV. Mas então, estes casos começam a ganhar mais e mais força, espalhando-se por vários pontos do planeta, de formas muito semelhantes. Não poderia ser coincidência. A pessoa tem uma acesso de loucura, de raiva, ataca quem estiver próximo e depois se mata. As mortes são horríveis e inimagináveis. E aparentemente o surto começa quando a pessoa vê alguma coisa. Ninguém sabe dizer o quê, afinal quem viu está morto agora. 

"É um blecaute, pensa Malorie. O mundo, o exterior, está sendo desligado." 


As pessoas começam a não sair mais de casa. Os mais sensatos cobrem janelas com lençóis escuros, tábuas, papelão. Com o tempo as autoridades somem; TV e internet não funcionam mais; há apenas um locutor que ainda resiste no rádio; não há luz nem telefone. E há apenas escuridão. Não há mais como olhar para o exterior, não há mais como sair sem estar vendado ou de olhos fechados. Não há mais como viver sem medo de abrí-los e ver algo que não deveria estar lá fora, espreitando, esperando. O que seriam estas coisas que traziam loucura para quem os olhasse? Uma loucura, uma insanidade terrível capaz de destruir a vida? Criaturas? Monstros? "Criaturas. Malorie nunca gostou desta palavra. De alguma forma parece errada. Acha que as coisas que a assombram há mais de quatro anos não são criaturas. Uma lesma de jardim é uma criatura. Um porco-espinho também. Mas o que se esgueira por trás das janelas cobertas e a manteve vendada não é do tipo que um exterminador de pestes poderia matar." Há quatro anos atrás Malorie vai até uma casa e ali encontra abrigo junto a um grupo de pessoas. Entre estas pessoas está Tom, um ex professor que se tornou uma espécie de líder e de alicerce para os outros sobreviventes da casa. Em uma mistura de suspense psicológico e drama o autor nos mostrou todas as facetas dos personagens, e como a ruína do mundo exterior os estava afetando. A tensão no livro não se deve apenas ao medo do que está lá fora, mas o medo da fome, da insanidade se infiltrando aos poucos na mente de cada um deles. É difícil manter a mente sã quando tudo o que se pode fazer é ficar preso dentro de uma casa com cobertores cobrindo as janelas. Com medo de olhar por qualquer fresta e perder a vida. Ter que se cegar para o mundo exterior. "Ela imagina a casa como se fosse uma grande caixa. Quer sair daquela caixa [...] O planeta inteiro está trancado nela. O mundo está confinado à mesma caixa de papelão que abriga os pássaros lá fora. [...] Encaixotados, pensa. Para sempre." Achei o desenvolvimento da história sensacional, assim como o desenvolvimento dos personagens. A narrativa de Malerman me prendeu de uma forma tão intensa, que eu me senti presa àquela caixa de pássaros, me debatendo, chilreando, querendo sair. Me senti vendada, angustiada por não poder ver, por não poder enxergar, por não entender. Para aqueles que tem um pouco mais de medo de livros de terror, acho que Caixa de Pássaros é uma boa dica de leitura, pois, como disse anteriormente, o terror é psicológico, nem tanto visual. Mas, sim, há cenas no livro que me arrepiaram. São poucas cenas mais explícitas de terror, mas foram colocadas na medida certa, a meu ver. E são sensacionais! Mostram toda a insanidade e loucura deste novo mundo. O autor também mostra em seu livro que muitas vezes a ameaça pode ser o próprio ser humano e sua mente. 

O homem é a criatura que ele teme. 

 Um ponto que pode deixar muitas pessoas decepcionadas é a falta de alguns pingos nos is. A falta de explicação para uma das principais perguntas do livro pode frustrar bastante quem espera por ela. Então, se você é do tipo que adora um livro que tem uma história bem amarradinha, e não deixa nada para a imaginação do leitor, recomendo que leia este livro com mais cautela e não vá com tanta sede ao pote. Agora, do meu ponto de vista, eu simplesmente adorei o livro como um todo. Mesmo este detalhe da falta de explicação. Olha, eu sou justamente destas leitoras que odeiam chegar ao final de um livro ou filme sem ter minhas dúvidas sanadas, acreditem! Mas Caixa de Pássaros não é o tipo de livro para ter explicações. De verdade, eu achei perfeito assim. Primeiro, temos que ter em mente que os personagens, principalmente Malorie, a qual conduz a história, não sabe o que está acontecendo. A história é voltada para os personagens, para o que eles passam, para como vivem e sobrevivem, e como convivem com o terror diário. Não havia ali, a meu ver, uma maneira de uma explicação surgir do nada e esclarecer tudo. Sorry, esta é a realidade. Afinal, como explicar algo que não se pode ver? Como explicar algo que só se pode ouvir, sentir? Enfim... Eu nem sei mais o que dizer. Sério. De alguma forma eu esperava gostar muito do livro, mas não imaginava que iria gostar da forma como ele mexeu comigo. Adoro livros de terror, mas gosto mais ainda quando mexem com minha "sanidade". Caixa de Pássaros foi este tipo de livro para mim. 

De alguma forma este terror que se esgueira atrás de janelas, que espreita e espera, que ameaça de forma indireta foi muito mais terrível do que ver algo explícito. De alguma forma este terror mexeu muito mais comigo, me fez fechar os olhos de noite, após a leitura, e ter receio de abrir os olhos e ver uma destas "criaturas". Uma dica para quem gostou do filme Fim dos Tempos do diretor M. Night Shyamalan, talvez vá gostar deste livro. 
Resultado de imagem para caixa de pássaros

Em alguns aspectos me lembrou um pouco do filme, apesar do livro ser mais brutal e oprimente. Caixa de Pássaros é sim um ótimo livro de suspense psicológico, com uma pitada de terror e muita tensão. É um livro que explora o medo de uma forma visceral, crua, expondo tudo o que há de mais primitivo no ser humano. É um livro para ler em uma sentada só, eu mesma não conseguia largar a leitura, ansiosa pelo desfecho. Que me fez prender o fôlego até o final. Se eu gostei? Gostei sim, e muito!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

ZH : Maior parte dos projetos sobre aborto prevê mais pena

Resultado de imagem para impasse
Na contramão da decisão tomada pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) terça-feira, a maior parte dos projetos de lei que tramitam atualmente no Congresso Nacional sobre o aborto pretende endurecer a pena para a conduta e até torná-la crime hediondo. Na Câmara dos Deputados, 36 propostas têm tramitação ativa e poderão ser usadas nas discussões da recém-criada comissão especial que pretende analisar a legislação sobre o assunto. 
Resultado de imagem para ABORTO NO
Resultado de imagem para ABORTO NO
 Na terça-feira, a 1ª Turma do Supremo abriu precedente ao entender que a interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação não é crime. A posição dos magistrados recebeu resposta ainda na madrugada da quarta-feira do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que anunciou a criação de uma comissão especial. 

Os líderes já começaram a indicar os integrantes do colegiado e a expectativa é de que os trabalhos tenham início neste ano.
Resultado de imagem para ZERO HORA LOGO