A mesma história encontra-se no Ta’rih al-Hukama ("História dos Filósofos") de ibn al-Qifti (1172–1248). A versão mais longa da história encontra-se na obra do sírio Bar Hebraeus, também conhecido como Abu'l Faraj (1226–1286) e é baseada nos escritos de al-Qifti. Na tradução da sua obra Chronicum Syriacum para árabe, Bar Hebraeus incluiu material de fontes árabes, e na Historia Compendiosa Dynastiarum, ele relata que um certo João Gramáticoperguntou a Amr pelos "livros da biblioteca real". Amr escreveu a Omar a pedir instruções sobre o que fazer com a biblioteca e Omar respondeu-lhe «se esses livros estiverem de acordo com o Alcorão, então não precisamos deles para nada; e se eles se opoem ao Alcorão, destrói-os. Amr teria então ordenado que os livros da biblioteca fossem distribuídos pelos balneários de Alexandria para serem utilizados como combustível para aquecimento da água; foram necessários seis meses para queimar todos os livros.
O historiador egípcio al-Maqrizi (1364–1442) também menciona resumidamente a história, quando fala do Serapeu de Alexandria. A história da destruição da biblioteca ainda estava em circulação entre os coptas no início do século XX]. Ibn Khaldun (1332–1406) escreveu que Omar deu uma ordem semelhante para que livros persas fossem destruídos no Irã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário