A expressão “democracia digital” - e outras que lhes são próximas ou correspondentes, como “democracia eletrônica”, “ciberdemocracia”, “democracia virtual”, “teledemocracia” e suas versões – é cada vez mais extensivamente empregada, por pesquisadores, políticos e militantes sociais e, enfim, pelo discurso público. O conceito que lhe corresponde, a idéia de democracia digital, serve como um campo magnético capaz de atrair para o seu centro temas relacionados à política ou à democracia em sua imbricação com um considerável número de verbetes da cibercultura tais como, dentre outros, “internet”, “novas tecnologias”, “mundo digital”, “recursos web”.
Correspondentemente, o conjunto de fenômenos da ordem da realidade que
constituem a referência de “democracia digital” é um universo de fronteiras não muito
precisas, situado no cruzamento entre duas dimensões que, por si só, são já tão
imprecisos, a saber, a democracia e as tecnologias digitais. Dado este quadro, o
emprego da expressão se faz mais claro: com “democracia digital” usualmente é feita
referência a um montante muito amplo de experiências, iniciativas e práticas políticas
relacionadas à idéia ou às instituições da democracia, na medida em que tais experiências iniciativas e práticas se apóiam em dispositivos, ferramentas e recursos das
tecnologias digitais de comunicação e informação.
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PESQUISA: MAGNO MOREIRA
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