Distopias são frequentemente criadas como avisos ou como sátiras, mostrando as atuais convenções sociais e limites extrapolados ao máximo. Nesse aspecto, diferem fundamentalmente do conceito de utopia, pois as utopias são sistemas sociais idealizados e não têm raízes na nossa sociedade atual, figurando em outra época ou tempo ou após uma grande descontinuidade histórica. Uma distopia está intimamente conectada à sociedade atual.
Um número considerável de histórias de ficção científica que ocorrem num futuro próximo do tipo das descritas como "cyberpunk", usam padrões distópicos de uma companhia de alta tecnologia dominando um mundo em que os governos nacionais se tornaram fracos.
O sucesso da obra 1984, de George Orwell, atravessa gerações. Os medos e perspectivas do período pós 2ª Guerra Mundial ainda refletem traços da sociedade contemporânea. O presente trabalho intenciona pesquisar a atualidade do livro, apesar de tratar-se de uma distopia de outro contexto histórico e social, com base na estrutura do discurso. Trabalharemos com análises de Michel Foucault, Maria do Rosário Gregolin, entre outros.
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