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Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero

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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Prostituição do ensino superior no Brasil -Defendo a gratuídade do ensino superior no Brasil



Universidade (Foto: Ilustração: André Ducci)

"Quem defende o ensino superior particular usa do sofisma de que o ensino público é de qualidade duvidosa , quando o que ocorre é o inverso!"
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Estudei o terceiro grau em uma Universidade pública e sou veemente contra o ensino superior particular , me lembro que há alguns anos li um artigo sobre a má qualidade do ensino superior particular e a exploração dos estudantes que pagam por uma má educação , e esse artigo me chamou a atenção à respeito da vil comercialização do ensino superior no Brasil . 
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Na educação brasileira, é bem conhecida uma acrobacia no meio da vida dos estudantes: quem começou em escola particular vai para a faculdade pública e quem cresceu em escola pública vai para a faculdade privada. A razão para essas duas trajetórias é bem conhecida. Com uma educação básica deficitária, os estudantes da rede pública dificilmente conseguem passar pelo funil apertado do vestibular de universidades estatais. 
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Essa dinâmica perpetua uma distorção histórica na trajetória do ensino superior no país: em geral, quem tem maior acesso à oferta gratuita é quem pode pagar. Quem precisaria do subsídio integral do Estado não chega lá e tem de pagar a mensalidade de uma instituição privada. A diferença no nível de qualidade entre as universidades públicas e privadas faz com que a maioria dos alunos das famílias mais pobres ingresse num círculo vicioso – eles são sempre relegados ao ensino de pior qualidade e começam a vida adulta com mais dívidas e pior preparo.

Uma discussão que se arrasta na política pública de ensino superior no Brasil trata da criação de um mecanismo de cobrança dos alunos de famílias mais ricas das universidades públicas. A gratuidade seria mantida para os mais pobres. Dois pressupostos principais embasam a cobrança. O primeiro é que o aluno que termina o ensino superior tende a obter ganho pessoal, na forma de maior renda, por ter concluído essa etapa dos estudos. Dado o tamanho do benefício, seria justo ele arcar com parte do custo de sua formação. A segunda razão é a possibilidade de ampliação de vagas para os mais vulneráveis. A universidade pública enfrenta problemas financeiros crônicos, principalmente por causa da folha de pagamentos de professores e servidores. “Novas fontes de receita seriam bem-vindas, principalmente num cenário de crise como o atual”, diz o economista Paulo Meyer Nascimento, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Tirar a gratuidade da universidade pública, no entanto, pode acarretar riscos. Um deles é econômico. A cobrança dos alunos deixaria de ser uma fonte de receita extra se o governo simplesmente usasse esses pagamentos para cobrir gastos já existentes e diminuísse seus investimentos. “Num cenário de briga por recursos, esse é um risco real”, diz Fábio Waltenberg, economista da Universidade Federal Fluminense. 

Do ponto de vista pedagógico, discute-se se a relação mercantil da universidade com o aluno não traria prejuízos pedagógicos para o estudante e para a qualidade da pesquisa.

FONTE REVISTA ÉPOCA
Opinião -Magno Moreira