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Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero

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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Institutas da Religião Cristã

Uma obra clássica . li esse livro em 2015 e pretendo reler em breve  

O nome Institutas é uma tradução do título original em latim da obra, Institutio christianae religionis. Institutas quer dizer instrução, ensino. Um nome mais simples para a obra poderia ser Ensino Sobre o Cristianismo, aliás, título utilizado em um resumo da obra feito pelo teólogo J. P. Wiles. 

O nome Institutas portanto não é de forma alguma ligado a instituições de qualquer tipo, como o nome por vezes é erroneamente compreendido e divulgado (a não ser que pensemos na instituição do ensino, mas essa não é a ideia proposta pelo livro). A primeira edição foi publicada em 1536 em latim. A última edição, totalmente revisada, foi dos 1559. As Institutas são a referência primária para o sistema de doutrinas adotado pelas Igrejas Reformadas, influenciando também outras surgidas na Reforma ou em período próximo. As ideias de Calvino são as bases para o conjunto de doutrinas usualmente chamado de Calvinismo.

As Institutas quando do seu lançamento recebeu um título bem sugestivo para o que pretendia a ser: 
Christianae religionis Institutio, totam fere píetatis fummã, & quic quid eft in doctrina falutis cognitu neceffarium, conplectens: amnibus pietatis itudioris lectu digniffimum opus, acre cens editum. 

Institutas da Religião Cristã, resumo quase completo da piedade, abrangendo tudo que, quanto à doutrina da salvação, é necessário conhecer; obra seleta e à altura de todos os estudiosos da vida piedosa, recentemente publicada. Calvino ao escrever as Institutas teve como objetivo criar um manual de instrução cristã, sendo como disse um resumo, dos ensinos doutrinários próprios para a formação de um cristão.

Mother Crocodile

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Os crocodilos ou Crocodylidae são uma família de répteis com quatorze espécies. O termo "crocodilo" também é usado às vezes num sentido mais amplo para se referir à ordem Crocodylia (crocodilianos). Os crocodilos verdadeiros (família Crocodylidae), os gaviais (família Gavialidae) e os caimões, os aligatores e jacarés (família Alligatoridae). 

 Os crocodilos vivem nas Américas, África, Ásia e Austrália. A maioria dos crocodilos vivem nas margens de rios, enquanto os da Austrália e ilhas do Pacífico também frequentam o mar. Os crocodilos não possuem predadores naturais, por se tratar de um animal de topo na cadeia alimentar. O maior réptil hoje na face da terra é o crocodilo-de-água-salgada encontrado no norte da Austrália e ilhas do sudeste da Ásia.

 Os crocodilos, depois das aves, são os parentes mais próximos dos dinossauros atualmente. Tanto dinossauros quanto crocodilos evoluíram dos tecodontes, assim como as aves podem ter evoluído dos dinossauros. Isso faz com que os crocodilos sejam mais aparentados com as aves do que com todos os outros répteis atuais. Surgiram há 248 milhões de anos aproximadamente, tendo convivido com dinossauros. 


Apesar de não terem a mesma mobilidade que seus antepassados, já foram registados crocodilos que podem correr nas margens de rios a uma velocidade de até 16 km/h. 2 a 3 metros

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O Pequeno príncipe

Trata se de um dos livros mais vendidos da história
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Le Petit Prince (Pronúncia francesa: [lə.pə.tiˈpʁɛ̃s]), também conhecido como O Principezinho (título em Portugal) ou O Pequeno Príncipe (título no Brasil) é uma obra do escritor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943 nos Estados Unidos. 
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 Durante a Segunda Guerra Mundial, Saint-Exupéry foi exilado para a América do Norte. Em meio a turbulências pessoais e sua saúde falhando, ele produziu quase metade das obras no qual ele seria lembrado, incluindo o conto de solidão, amizade, amor e perda, em forma de um jovem príncipe que caiu na Terra. Um livro de memórias feita pelo autor que recontava suas experiências de aviação no Deserto do Saara, e é pensado que ele usou estas experiências como base para o livro Le Petit Prince. 

 Se trata de uma das obras literárias mais traduzidas no mundo, tendo sido publicado em mais de 220 idiomas e dialetos. O autor do livro foi também autor das ilustrações originais.

 Em Portugal, O Principezinho integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 2º Ciclo do Ensino Básico.
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             Biografia de Antoine de Saint-Exupéry
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 Antoine de Saint Exupéry (1900-1944) foi um escritor, ilustrador e piloto francês, é o autor de um clássico da literatura “O Pequeno Príncipe”, escrito em 1943. Entre as suas diversas frases famosas estão: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos". 
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"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon França, no dia 29 de junho de 1900. Era o terceiro filho do conde Saint-Exupéry e da condessa Marie Fascolombe. Estudou no colégio jesuíta Notre Dame de Saint Croix e no colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça. 

Em 1921 ingressou no serviço militar, no Regimento de Aviação de Estrasburgo, após ter sido reprovado para a Escola Naval. Tornou-se piloto civil e subtenente da reserva. Em 1926 foi admitido na Aéropostale, onde começou sua carreira de piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar. Antoine de Saint-Exupéry escreveu para jornais e revistas francesas. 

Escreveu diversas obras, sempre caracterizadas por elementos de aviação e de guerra, entre elas: "O Aviador" (1926), "Voo Noturno" (1931), "Terra dos Homens" (1939), "Carta a um Refém" (1944). Seu livro mais importante foi "O Pequeno Príncipe" (1943), cuja obra é rica em simbolismo, com personagens como a serpente, a rosa, o adulto solitário, a raposa. 
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O personagem principal do livro vivia sozinho num planeta pequeno, onde existiam três vulcões, dois ativos e um já extinto. Outro personagem representativo é a rosa, cujo orgulho, levou o pequeno príncipe a uma viagem pela terra. Na viagem, encontrou outros personagens que o levaram ao desvendamento do sentido da vida. 

Antoine de Saint-Exupéry morreu em um acidente de avião, durante uma missão de reconhecimento, no dia 31 de julho de 1944. 

Seu corpo nunca foi encontrado. Em 2004, foram encontrados os destroços do avião que pilotava, a poucos quilômetros da costa de Marselha, na França.

Pesquisa - Magno Moreira da Silva.(2017)

sábado, 30 de setembro de 2017

O guarani


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Sempre há tempo de sobra para reler ou ler uma das mais importantes obras da literatura brasileira. Em uma fazenda no interior do Rio de Janeiro, moram D. Antônio de Mariz e sua família, formada pela esposa D. Lauriana, o filho D. Diogo e a filha Cecília. A casa abriga ainda a mestiça Isabel (na verdade, filha bastarda de D. Antônio), apaixonada pelo moço Álvaro, que, no entanto, só tinha olhos para Cecília. O índio Peri, que salvou certa vez Cecília de ser atingida por uma pedra, permaneceu no lugar a pedido da moça, morando em uma cabana. Peri passa a se dedicar inteiramente à satisfação de todas as vontades de Cecília, a quem chama simplesmente de Ceci. Acidentalmente, D. Diogo mata uma índia aimoré. Como vingança, a família da moça tenta matar Ceci, mas Peri intercepta a ação. 
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A partir desse momento, a possibilidade de ataque da tribo é cada vez maior. E este não é o único perigo a rondar a casa de D. Antônio. Um dos empregados, Loredano, está ali com o objetivo de se apoderar de uma mina de prata que fica abaixo da casa. Pretendia incendiá-la e ainda raptar Ceci. 

Quando ele e seus capangas combinam seu plano de ataque, são ouvidos por Peri. Contra si, o índio tem o ódio de D. Lauriana, que considera sua presença ali uma ameaça a todos. Consegue convencer o esposo a expulsá-lo, mas quando Peri relata a iminência do ataque aimoré, como vingança pela morte da índia, D. Lauriana permite que ele permaneça na casa. O livro O Guarani está disponível para download, confira. O incêndio planejado por Loredano é evitado por Peri e a traição é finalmente descoberta. 

D. Antônio ordena que os traidores se entreguem, mas Loredano organiza um levante. Os empregados fiéis a D. Antônio preparam-se para proteger a casa. Ao mesmo tempo, acontece o ataque indígena. Assim, a casa de Mariz sofre ameaças externas e internas. Álvaro aceita o amor de Isabel e passa a corresponder a ele. Mas sua preocupação se volta principalmente para o confronto com os inimigos. Enquanto isso, Peri concebe um plano terrível para derrotar os aimorés: coloca veneno na água que será consumida pelos bandidos que tentam ocupar a casa; além disso, bebe do mesmo veneno. Em seguida, avança sobre os aimorés e luta bravamente, para mostrar que merece ser submetido ao ritual da antropofagia, reservado apenas aos valentes. 

Quando comessem sua carne tomada pelo veneno, morreriam. Cecília descobre o plano e pede a Álvaro que o salve. O moço chega no exato momento do sacrifício e liberta Peri, afirmando que Cecília precisa dele vivo, para salvá-la. A moça pede ao índio que viva e Peri obedece, preparando para si um antídoto com ervas. Muitos dos traidores morrem envenenados. Loredano é preso e submetido à morte na fogueira. Álvaro sai para apanhar mantimentos, mas acaba sendo morto na empreitada. 

Seu corpo é entregue a Isabel que, entrando com ele em um cômodo hermeticamente fechado, espalha ervas aromáticas no local e morre abraçada ao amado. Como última tentativa para salvar a filha, D. Antônio determina a Peri que fuja com ela. Assim que o índio cumpre a tarefa, o proprietário explode a casa, matando os inimigos que o atacam. Cecília se desespera assistindo à cena. Uma tempestade atinge Peri e Cecília na canoa que ocupam. Em um verdadeiro dilúvio, Peri e Ceci somem no horizonte. 

CONTEXTO 

Sobre o autor José de Alencar desenvolveu, no conjunto de sua obra, um projeto cultural. Assim, escreveu romances regionalistas, urbanos, históricos e indianistas. Em todos eles, o tema fundamental era o Brasil. Para o escritor, submeter as particularidades nacionais (o que os românticos chamavam de cor local, isto é, a terra, o índio, os costumes etc) a um tratamento inspirado no modelo romântico era um esforço necessário para colocar a cultura brasileira no mesmo patamar da europeia. Suas obras mais conhecidas foram: “O Guarani”, “Iracema”, “Senhora”, “Diva”, “Lucíola” e “Til”. O autor é patrono da cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras, uma escolha de Machado de Assis. Importância do Livro A importância de O Guarani se relaciona à expressão do nacionalismo romântico e à consolidação da figura do herói tipicamente brasileiro, reunindo todas as qualidades do cavaleiro medieval e apresentando a originalidade da ligação com a terra selvagem brasileira. 

A obra apresenta características indianistas, com a idealização do índio, como acontece também em outros romances de Alencar. Período histórico Em O Guarani – assim como em Iracema – Alencar busca adaptar o modelo literário que o inspira à realidade nacional. Esse era um dos fundamentos mais importantes do Romantismo como ele se manifestou entre nós. 

 ANÁLISE 

O Guarani reúne os ingredientes românticos com os quais o autor sabia lidar muito bem. A trama segue duas linhas: a dimensão épica das aventuras e a dimensão lírica das relações amorosas. No primeiro, ganha destaque a construção da nacionalidade, a partir do mito da integração entre colonizado e colonizador. Essa integração é problematizada na história, já que existem os que são permeáveis a ela, como Peri e Ceci, e os que a rejeitam decisivamente, como os aimorés e D. Lauriana. No plano lírico, há o jogo sentimental das personagens Peri e Ceci, Álvaro e Isabel. Nessas relações, o amor mostra a sua força ao superar todas as barreiras que se opõem à sua realização. Alvos de paixões avassaladoras, Cecília e Isabel se comportam de formas distintas, à pureza da primeira se opõe o poder de sedução da segunda. De qualquer maneira, sabe-se que o amor vencerá no final. E sua vitória representa, acima de tudo, o êxito do bem em sua disputa contra o mal. O maniqueísmo está presente em todas as dimensões do romance. As duas personagens que melhor o encarnam são Peri e Loredano. O primeiro corresponde à típica idealização romântica, concebida nos termos palatáveis para o leitor da época. D. Antônio considera Peri um “cavalheiro português no corpo de um selvagem”, conferindo, dessa forma, um estatuto superior ao índio que se comporta como amigo. De fato, Peri age como um verdadeiro cavaleiro medieval, valorizando a fidalguia, a honradez, a hierarquia e até mesmo a religião, que acaba por abraçar para obter permissão de salvar a amada Ceci. A esses traços, ele acrescenta outro, de fundamental importância para o projeto nacionalista romântico: a ligação com a terra. Loredano, de sua parte, é o anti-Peri por excelência: nunca age às claras e de forma aberta, mas sim nas sombras e nos subterrâneos. 

Não demonstra nenhum apego pela terra e muito menos pelos valores da fidalguia, que subverte pela traição. Desse modo, alcança a condição de vilão perfeito. Embora o tempo e o espaço da ação sejam definidos com exatidão pelo narrador (interior do Rio de Janeiro, início do século XVII), há muito de transcendente nesses elementos. O período focalizado é o início da colonização portuguesa daquela região. Mas as relações sociais são definidas a partir de concepções medievais: temos o senhor e seus vassalos e protegidos. Quanto ao espaço, evidencia-se a condição de castelo associada à casa de D. Antônio de Mariz, o que remete a ação, mais uma vez, à visão romântica da Idade Média que inspira comportamentos de personagens e lances do enredo. 

 No estilo narrativo, o autor se utilizou de recursos românticos, tais como: a técnica folhetinesca do gancho ao final dos capítulos; descrições exuberantes; diálogos dramáticos; e, por fim, a narração retrospectiva (flashback), que permite resgatar fatos anteriores da vida das personagens. Dos muitos recursos estilísticos do narrador, destacam-se a exploração da comparação e da metáfora, cuja articulação auxilia na construção de uma alegoria da criação da raça brasileira, propósito que fundamenta a obra. Não se pode deixar de comentar o final do romance. Embora um tanto enigmático, sugere a formação da raça brasileira através da união das raças branca e indígena. Peri e Ceci são conduzidos ao horizonte. 

Esse horizonte é o país que se redescobre – tanto pelos colonizadores do século XVII quanto pelos leitores do XIX.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Jesus, o Maior Psicólogo que Já Existiu


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Li  esse livro no ano de 2005 , e reli agora em 2017 - uma obra faz uma abordagem original da relação entre ciência e religião, ligando os principais ensinamentos de Jesus às descobertas recentes da psicologia. 

Com base em sua experiência como terapeuta e no seu profundo conhecimento da Bíblia, Mark Baker demonstra por que a mensagem de Cristo é perfeitamente compatível com os princípios da psicologia: ela contém a chave da saúde emocional, do bem-estar e do crescimento pessoal. 

Organizado em dezenas de lições concisas, este livro é uma coleção de valiosos exemplos práticos sobre como essa sabedoria comprovada pelo tempo pode nos ajudar a resolver os problemas do cotidiano, a repensar atitudes e a praticar o perdão, a solidariedade e a lealdade, valorizando nossas vidas e nossos relacionamentos com mais amizade e amor.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

O diário de Anne Frank

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Sou daqueles que gosta mais de presentear do que ser presenteado , comprei pra minha filha Emanuelle , um livro comovente - 
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"O diário de Anne Frank" - 
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Anne Frank é uma menina judia que, durante a Segunda Guerra Mundial, teve que se esconder para se escapar dos nazis. Juntamente com mais sete outras pessoas, ela esconde-se no Anexo Secreto, localizado no canal Prinsengracht, nº 263, em Amsterdão. Depois de pouco mais de 2 anos escondidos, eles são descobertos e enviados para campos de concentração. 
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O pai de Anne, Otto Frank, é o único das oito pessoas que sobrevive. Depois da sua morte, Anne torna-se famosa no mundo inteiro por causa do diário que escreveu quando ainda estava escondida.

sábado, 12 de agosto de 2017

O Anjo Pornográfico de Ruy Castro

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Imagine aquele livro que você já deveria ter lido e não o fez por procrastinação , me refiro à "O anjo pornográfico .
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A vida de Nelson Rodrigues (1912-1980) foi mais espantosa do que qualquer uma de suas histórias. E olhe que ele escreveu peças como 'Vestido de noiva' e 'Boca de Ouro', romances como 'Asfalto Selvagem' e 'O Casamento' e os milhares de contos de 'A vida como ela é...' Mas foi de sua vida - e da vida de sua trágica família - que Nelson Rodrigues extraiu a sua obsessão pelo sexo e pela morte. 

Gênio ou louco? Tarado ou santo? Reacioná-lo ou revolucionário? Nenhum outro escritor brasileiro foi tão polêmico em seu tempo. Para escrever O Anjo Pornográfico, Ruy Castro - autor do consagrado Chega de Saudade - realizou centenas de entrevistas com 125 pessoas que conheceram intimamente Nelson Rodrigues e sua família. Elas o ajudaram a reconstituir essa assombrosa história, capaz de arrancar risos e lágrimas.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Irmãos metralha

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Desde garoto sou muito fã de hq e o meu preferido é os Irmãos Metralha (The Beagle Boys em inglês) formam uma quadrilha de ladrões atrapalhados das histórias em quadrinhos e dos desenhos animados (animação) da Disney. Geralmente tentam roubar a caixa forte do Tio Patinhas, sempre com resultados frustrados, porém dando muito trabalho ao Tio Patinhas e por vezes até ao Mickey e ao Coronel Cintra.


Os Irmãos Metralha foram criados por Carl Barks, e são identificados pelo número (176-671, 176-761, 176-176, ...). Vez ou outra são contratados por Patacôncio para roubar o arqui-rival Tio Patinhas. Algumas histórias contam com mais membros da família, como o Vovô Metralha ou a Titia Metralha, que se juntam à quadrilha, mas em geral com os mesmos resultados desastrosos. Em algumas histórias, são mostrados quatro ou até cinco metralhas, apesar dos metralhas recorrentes serem apenas o trio.


Nas histórias produzidas no Brasil nos anos 70 e 80, além do Vovô Metralha que é mostrado sempre com falta de memória, outros parentes ganharam notoriedade, como o Primo Azarado (1313) e o Meio Quilo (1/2), além dos sobrinhos Metralhinhas, rivais dos sobrinhos do Pato Donald.


Outros bandidos de Patópolis, como o Mancha Negra ou o Bafo de Onça, por vezes colaboram, porém com frequência entram em competição com os Metralhas, não raras vezes contribuindo decisivamente para o desastre total e final.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Catecismo Maior de Westminster

A Reforma Protestante , comemora 500 anos e é muito importante pois trouxe mudanças significativas em várias áreas como Educação e Economia . 
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Como calvinista estou comemorando o evento relendo um clássico , o Catecismo Maior de Westminster, obra formulada pela Assembleia de Westminster, no século XVII, é um catecismo de orientação calvinista, composto de 196 questões. 

Junto da Confissão de Fé de Westminster e do Breve Catecismo, compõe os símbolos de fé das igrejas presbiterianas ao redor do mundo.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Socavones de angustia

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Essa é uma grata e nova experiência para mim , ler um livro em outro idioma que não seja o português ,leitor compulsivo ganhei um presentaço do médico Bruno R. Montalvão meu primo , o presente trata se de um livro impresso na Bolívia e escrito evidentemente em espanhol.
Socavones de angustia es una novela social y costumbrista de las minas de Bolivia, escrita por Fernando Ramírez Velarde. Como novela social no tiene precisamente énfasis revolucionario. Es más bien un documento expositivo sociológico, metódicamente desarrollado en tres partes: las formas de vida y trabajo en minas chicas, medianas y grandes según se categorizan las mismas en la industria minera. 

Cada parte tiene un protagonista más o menos caracterizado, pero no hay un personaje dominante que se imponga a lo largo del relato, que es suave, correcto, llano, ecuánime e informativo con un ligero tinte poético.Sustancialmente el argumento pinta la suerte de una familia quechua que, echada de su pegujal tiene que buscar trabajo en los socavones, donde la labor es dura y acaba con la salud, condenando a los hijos a la misma muerte. Por el contexto, se supone que la primera parte de la novela está ambientada hacia el año 1928, en las minas del departamento Potosí. Recibió el primer premio de Sociedad de escritores y Artistas de Cochabamba (1939, edición 1940) 

Personajes 
Donata Ari: Mujer campesina que trabaja de palliri en las minas, madre de tres hijos. Su pueblo natal es Suticollo en Cochabamba. Quedó viuda cuando su esposo pierde la vida en las minas. Cuando vuelve a su pueblo se encuentra en la hacienda con su madre y su hermano Severo. Por problemas con el patrón tiene que volver esta vez a trabajar de palliri en la mina junto con su madre. Conocería a Juan Calle, quien se convierte en su compañero. Lo acompañaría hasta su exilio en Oruro y luego de vuelta en la mina “Bolivian Mines”. Sebastiana Ari: Madre de Donata, también trabaja de palliri y es viuda con tres hijos. Después de que Donata pierde a su esposo, la acompaña durante toda la obra. Juan Calle: Obrero minero, compañero de Donata a quien conoce en la mina “Buena Estrella”. Anteriormente tuvo un romance con Josefina, pero ésta lo abandona y Juan se queda con Donata con quien tiene 2 hijos. Además es uno de los líderes de la huelga que inicia junto a sus compañeros Ontiveros, Paiti, Sunahua y Ajarachi en contra de los propietarios exigiendo aumento de salarios y mejores condiciones de vida. Es puesto en la prisión de Oruro junto con sus amigos, y luego liberados teniendo que soportar la más cruel miseria en esa ciudad. Más tarde volvería a trabajar en las minas junto con Donata, Sebastiana, los tres niños y Juvenal Sunahua. “Mono” Ontiveros: Obrero minero, padre de dos hijos. Luego de la represión para frenar la huelga, es puesto en prisión en Oruro. Puesto en libertad no volvería más a las minas consiguiendo trabajo de carpintero en aquella ciudad. Rosendo Paiti: Muchacho minero, con fuerte convicción revolucionaria. Durante la represión es herido y luego muerto. Se tergiversaría su muerte en la prensa alegando que fue un accidente durante su oficio en las minas. Juvenal Sunahua: Amigo y compañero cercano de Juan Calle. Tiene una sola hija. Es el único que vuelve a trabajar en las minas junto con Calle, en la “Bolivian Mines”. Muere en un derrumbe que ocurre en los socavones. Pedro Ajarachi: El más popular entre los mineros, tímido y amable. Es casado y tiene un hijo. Como líder obrero es puesto en prisión como los anteriores personajes. No volvería a trabajar en la mina, la terrible pobreza que vive en Oruro junto a sus compañeros y su familia lo obligan a emigrar a Cochabamba en busca de mejores posibilidades. Pedro Lizarazu: Maestro en las minas. Alfabetiza a los niños y a los propios mineros, muy fiel a su vocación, con espíritu y actitud positiva. Es una persona sencilla, poco ambiciosa a diferencia de su esposa. Él fue formado en la Escuela Normal. Las diferencias con el Gerente de las minas lo obligan a renunciar a la pedagogía en aquel lugar. Severo: Hermano de Donata e hijo de Sebastiana. Trabaja en la huerta de una hacienda en Suticollo en Cochabamba. Se casa con Casilda a quien asesina por sorprenderla cometiendo adulterio con el hijo del hacendado. Debido a este incidente tiene que escapar hacia Santa Cruz donde consigue trabajo y forma una familia. No se comunicaría nunca más con su hermana ni su madre. Cosme Salinas: Es el dueño de la hacienda donde trabajan y viven Sebastiana, Severo y Donata. Es implacable y tras el escape de Severo después de asesinar a Casilda, echa de su hacienda a Sebastiana y Donata para que no volviesen jamás. Julian Chuquimia: Es un trabajador de la mina “Maravilla” en donde gana muy poco dinero. Es el primer esposo de Donata. Se muda a la mina “Llusca” en donde recibiría un mejor ingreso económico para tener lo suficiente y volver a Suticollo para construir su casita y vivir junto a su esposa y la criatura que venía en camino. Sin embargo Julián muere en un accidente y no vería nacer a su hijo. Josefina: Es la hija de Sunahua, de carácter rebelde. Pedro: Es el hijo de Sebastiana, es adoptado por Juan Calle Pablo: Es el primer hijo de Donata, también es adoptado por Juan Calle. Burton: Es un hombre de 50 años, extranjero y Gerente de la Empresa “Bolivian Mines”. Es el personaje que ofrece una suma importante de dinero para destituir al Profesor Lizarazu por ser un supuesto agitador social e incitar a la rebelión de los mineros. Al no obtener una respuesta positiva del intachable profesor, le obliga a renunciar. Johnson:Es extranjero, apodado “el gringo”. Gerente de la empresa “Buena Estrella”. Va a citar a los líderes mineros a un diálogo para llegar a un acuerdo, sin embargo no cumple su palabra y los manda a prisión asesinando a uno de ellos. 

Corriente Literaria
 “Socavones de Angustia” es una obra literaria histórica, ya que narra la realidad boliviana en la época del pongueaje, la discriminación hacia los indígenas, la miseria de estos pueblos, las condiciones difíciles y riesgosas que sufrían los trabajadores mineros y principalmente los principios reaccionarios que empezaron a surgir en estos obreros, además de las duras represiones que se tomaban en contra de estas manifestaciones. “Nosotros pedíamos pan, y ellos nos dieron bala” 
Época
 Esta novela fue publicada en el año de 1947. La obra se desarrolla en la época de la monoproducción minera que tenía Bolivia, en el año 1929, cuando se produce la masacre de Catavi y, a nivel internacional, la gran depresión y la crisis mundial, que produjo en Bolivia con una gran cantidad de despidos en el sector. El sentido que se le da a la obra es el de expresar la realidad minera de Bolivia, cuán sacrificadas eran las horas de trabajo, la crisis y la miseria de aquellas familias mineras que no tenían más remedio que arriesgar sus propias vidas a cambio de migajas. La tercera y última parte de la obra titula “¿Cuándo llegará el alba?” expresa la pregunta que toda esa gente se hacía ante aquella realidad paupérrima y dura. 

Lugar y paisajes
 Mayormente la obra se desarrolla en las altas cordilleras de Bolivia, en las zonas mineralógicas con más de 3800 m.s.n.m. y con un frío que no daba tregua. También se mencionan las ciudades de Oruro, Cochabamba y Suticollo.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Padre Marcelo Rossi a superação pela fé



Sou leitor compulsivo , tenho dezenas de títulos para ler ainda em 2017 , e estou lendo essa "biografia" do Padre Marcelo - livro que ganhei no início do ano .

 Neste livro, Edison Veiga apresenta um perfil de padre Marcelo Rossi, o padre mais famoso do Brasil, desde a sua juventude e a escolha tardia pelo sacerdócio, até o reconhecimento nacional e a superação dos problemas e das adversidades que a vida lhe apresentou.

sábado, 20 de maio de 2017

Ao Vivo do Campo de Batalha - do Vietnã a Bagdá, 35 Anos em Zonas de Combate em Todo o Mundo"

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O livro que estou lendo trata de um tema encantador - jornalismo de guerra - Ele tem 59 anos, 35 de jornalismo e 17 guerras no currículo. Foi a última dessas guerras –a do Golfo– que deu a Peter Arnett, repórter da rede de TV americana CNN, a idéia de transformar em livro sua experiência como correspondente de 17 guerras. "Ao Vivo do Campo de Batalha - do Vietnã a Bagdá, 35 Anos em Zonas de Combate em Todo o Mundo" chegou em junho de 2014 ao Brasil, lançado pela Rocco. Em todo o livro, o primeiro mandamento de Arnett para um correspondente de guerra: confiança na importância do que faz. 


"O correspondente tem que acreditar que o que ele faz vale os riscos e esforços e é mais importante que todas as regras locais". Arnett afirma que o correspondente também tem que ser o que os americanos chamam de "não-ideológico" –não tomar partido nunca, diz ele, e deixar as informações entrarem na sua cabeça. A terceira atitude do correspondente, para Arnett, é manter-se informado, ler sempre e sobre todos os assuntos. "É preciso saber de tudo, e até ser diplomata de vez em quando." 

O repórter guarda lembranças especiais de duas guerras: a do Vietnã, em que era correspondente da AP (Associated Press), e a do Golfo, quando ficou conhecido no mundo inteiro como correspondente da CNN (Cable News Network) –emissora de TV a cabo dos EUA especializada em notícias. Ele conta que a guerra do Vietnã foi difícil, porque a guerra era mal vista pelos americanos. "A guerra era considerada perdida, e os repórteres eram afetados". Arnett passou dez anos como correspondente na guerra do Vietnã. Ele e outros repórteres americanos corriam risco, diz ele, porque ficavam no campo de batalha, junto com as tropas americanas. "A Guerra do Golfo foi a mais espetacular". Ele lembra que os mísseis americanos caíam perto do hotel dos jornalistas em Bagdá. 
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O jornalista diz que a guerra do Golfo foi diferente de todas as outras, por dois motivos: o envolvimento de toda a comunidade internacional –o que não se verificava desde a Segunda Guerra– e a tecnologia utilizada na cobertura. A CNN tinha dez satélites em vários pontos do Iraque, conta o correspondente. Além disso, unidades móveis de jornalismo permitiam gerar notícias de vários lugares das batalhas. Quando a guerra terminou, Peter Arnett teve mais certeza de que ela fora diferente das outras: tornara-se conhecido no mundo inteiro, depois de 35 anos como correspondente de guerra. "É até bom, porque quando vou hoje à Bósnia todos já me conhecem. 

A desvantagem é que sempre acham que eu sou louco. Eu acho que sou", afirma. Guerra do Golfo O dia em que a guerra do Golfo começou para o mundo –06 de janeiro de 1991– foi o dia em que Peter Arnett tomou a decisão que mudaria sua vida: ficar em Bagdá durante todo o combate. 

Ele foi o único jornalista que permaneceu na cidade bombardeada, contrariando as ordens do presidente George Bush para que todos os jornalistas americanos saíssem do local. Ficou, com um cinegrafista "free-lancer" contratado em Bagdá e operando sozinho os equipamentos de geração de notícias. Conseguiu o que parecia impossível: entrevistar Sadam Hussein. "Fiquei porque sabia que ali haveria uma boa história, que o mundo inteiro ia querer saber", conta. 

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Ele diz que "não queriam testemunhas" do que aconteceria em Bagdá. Conta que sofreu censuras das tropas militares americanas e de Sadam Hussein. Procurando boas histórias, ele esteve em quase todas as guerras, desde o Vietnã: Chipre, El Salvador, Afeganistão, até o Golfo. Ganhou um prêmio Pulitzer pela cobertura no Vietnã e outros cinco por outros trabalhos. Conta que foi preso duas vezes, mas nunca chegou a ser ferido.
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 "Vi muitos amigos morrerem perto de mim. Acho que sou um homem de sorte", diz. A maior dificuldade do correspondente, conta, é conciliar a vida profissional com a vida pessoal. 

Para isso, Peter Arnett, que separou-se depois de um casamento de 20 anos, só tem uma receita: "O correspondente ou desiste do trabalho ou se divorcia".

sábado, 29 de abril de 2017

Surrealismo "fuga da razão"


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Sonhos, fantasias, devaneios, inconsciência, ausência de lógica, formaram as bases das criações do movimento surrealista. Fundado em Paris em 1924 o Surrealismo engrossou os movimentos de vanguardas do início do século XX. 


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André Breton foi seu principal porta-voz e lançou, naquele mesmo ano, o primeiro e principal manifesto - o Manifesto Surrealista. Entre seus mais marcantes expoentes nas Artes Plásticas estão: Salvador Dali (1904-1986), Max Ernst (1891-1976), René Magritte (1898-1967), André Masson (1896-1987), Joan Miró (1893-1983). Alguns críticos e autores da arte associam o nome de Frida Kahlo (1907-1954) ao movimento Surrealista, no entanto a própria artista não se considerava uma surrealista, pois estava interessada em retratar suas dores e tragédias pessoais. Os artistas ligados a esse movimento rejeitavam os valores e os padrões impostos pela sociedade burguesa, seguindo a exploração dadaísta de tudo o que fosse subversivo na arte. Fortemente influenciados pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud, os surrealistas seguiram alguns métodos para impedir o controle do consciente na ação artística, desprendendo o inconsciente. 

 Como parte do seu processo artístico, os artistas desse movimento também exploravam o imaginário dos sonhos como um atributo inquietante e bizarro da vida diária, chegando pedir que pessoas comuns descrevessem suas experiências oníricas como uma forma de montarem arquivos para suas produções. Assim os surrealistas concebiam o inconsciente como um meio de imaginação, as formas e imagens não poderiam prover da razão, mas de impulsos e sentimentos irracionais e surreais. 
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 Os artistas desse movimento se diferenciavam quanto ao estilo adotado. Enquanto as formas e linhas de Masson provinham de pincelados livres, Magrite e Dalí tinham imagens realistas criando cenas oníricas. A persistência da Memória (Salvador Dali - 1931) .


A persistência da Memória (Salvador Dali - 1931) A obra “A persistência da memória” de Salvador Dalí é uma das mais representativas desse movimento. Os três relógios derretidos juntamente a uma espécie de autorretrato do artista representam o Surrealismo de Dalí diante da irrelevância da passagem do tempo que dizia não perceber e que não tinha nenhum significado para ele. Uma curiosidade sobre esta obra conta que numa tarde quente em seu ateliê, Dalí teve um delírio ao ver um queijo derretendo em função do forte calor. Nascia aí à ideia para de pintar os relógios derretidos e associá-los a passagem do tempo. Não há uma data que determine o fim do Surrealismo, pois influencia até o presente, artistas de todo mundo. No Brasil é possível encontrar características do Surrealismo nas obras de Tarsila do Amaral e Ismael Nery. 
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Referências: LITTLE, Stephen. ...ismos: para entender a arte. Brasil, Ed. Globo, 2011. Pinacoteca Caras. São Paulo: Editora Abril, 1998, nº 06.

Relendo "Guerra e Paz"

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Estou relendo "Guerra e Paz" , mais de 3 mil páginas , numa edição dividida em seis livros -Guerra e Paz (em russo: Война и миръ) é um famoso romance escrito por Lev Nikolayevich Tolstoi (mais conhecido em português como Leon, Leão ou Liev Tolstoi) e publicado entre 1865 e 1869 no Russkii Vestnik, um periódico da época. É uma das obras mais volumosas da história da literatura universal. O livro narra a história da Rússia à época de Napoleão Bonaparte (notadamente as guerras napoleônicas na Rússia). 
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A riqueza e realismo de seus detalhes assim como suas numerosas descrições psicológicas fazem com que seja considerado um dos maiores livros da História da Literatura. Tolstói desenvolve no livro uma teoria fatalista da História, onde o livre-arbítrio não teria mais que uma importância menor e onde todos os acontecimentos só obedeceriam a um determinismo histórico irrelutável. Guerra e Paz criou um novo gênero de ficção. 

Apesar de atualmente ser considerada um romance, esta obra quebrou tantos códigos dos romances da época que diversos críticos não a consideraram como tal. O próprio Tolstói considerava "Anna Karenina" (1878) como sua primeira tentativa de romance, no sentido aceito na Europa. Guerra e Paz fez um enorme sucesso à época de sua publicação, imprevisto até mesmo para o autor, Tolstói.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

O DRIBLE

VIDEO 1 -



O meu livro de cabeceira atualmente é "O DRIBLE" DE SÉRGIO RODRIGUES , esse é o segundo livro do autor que leio - Desenganado pelos médicos, um cronista esportivo de oitenta anos, testemunha dos anos dourados do futebol brasileiro, tenta se reaproximar do filho com quem brigou há um quarto de século. Toda semana, em pescarias dominicais, Murilo Filho preenche com saborosas histórias dos craques do passado o abismo que o separa de Neto. Revisor de livros de autoajuda, Neto leva uma vida medíocre colecionando quinquilharias dos anos 1970 e conquistando moças que trabalham no comércio perto de sua casa, no bairro carioca da Gávea. 

Desde os cinco anos, quando a mãe se suicidou, sente-se desprezado pelo pai famoso. Como nos romances anteriores de Sérgio Rodrigues, há um contraponto de vozes narrativas. 



Entremeado com o relato principal, transcorre o livro que Murilo escreve sobre um extraordinário jogador dos anos 1960 chamado Peralvo, dotado de poderes sobrenaturais e que teria sido “maior que Pelé” se não tivesse encontrado um fim trágico. 

VIDEO 2 - 



 A alternância entre o realismo da história de Neto, seco e desencantado, e o realismo mágico da história de Peralvo sinaliza a perícia de Sérgio Rodrigues, um dos narradores mais habilidosos de sua geração. O personagem do velho cronista é o veículo de uma celebração da história do futebol raras vezes empreendida pela literatura brasileira. Murilo Filho, porém, é mais do que isso. 


Com atraso, como se tomasse um drible, Neto entrevê nas frestas da narrativa do pai - e o leitor, um pouco antes dele - um sombrio segredo de família e um episódio tenebroso dos porões da ditadura militar.

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sábado, 1 de abril de 2017

POEMA - Alma de boneca (Lovely Rita)

VIDEO:



TENHO A ALMA DE BONECA E O CORAÇÃO DE UMA FERA, MISTURO MINHAS 
MANIAS COM AS MINHAS PAIXÕES E DO RESULTADO DESTA ESSÊNCIA 
EDIFICO UM MUNDO PARTICULAR;

ESSE É O MEU MUNDO DE MULHER;

UM MUNDO QUE EU MODIFICO NA MEDIDA DO IMPOSSÍVEL, O MEU ÚNICO LIMITE.

SOBREVIVÍ AOS BATALHÕES DOS LADRÕES QUE QUERIAM ROUBAR-ME OS SONHOS, 
DESARMEI MEU CORAÇÃO E DEIXEI-O DE LADO;
 TROQUEI SÍLABAS POR PEQUENAS PALAVRAS DISFARÇADAS DE POEMAS ... 

COMO UM ESPERANTO NA BOCA CALADA DE UM CONDENADO ...
AGORA PREFIRO AS FRASES LONGAS QUE DEIXAM MEUS OLHOS EM FORMA DE LÁGRIMAS PRA INUNDAR MEU TÊNUE CORAÇÃO APAGADO...

...AS FLORES FLORECEM ... MEUS OLHOS ESQUECEM ,  E NUMA MEDIDA QUE ADORMECEM , MEUS SONHOS AINDA  TE MERECEM...

GRITEI, CHOREI E CORRÍ ATÉ PERCEBER QUE NÃO ME OUVIAM, 

AÍ PERCEBÍ QUE VIVIA COM UM OUTRO CORAÇÃO;

MEU AMOR INADIVERTIDAMENTE DIVIDIA SEU CORAÇÃO COMIGO;

RESOLVÍ NÃO LAMENTAR OS DIAS QUE PASSEI NO DESERTO, MESMO 
SABENDO QUE AINDA PODERIA VOLTAR PRA LÁ;

AGORA POR TODO LUGAR QUE VOU, COMIGO CAMINHA A ESPERANÇA;

A ESPERANÇA DE TODOS AQUELES QUE ACREDITAM NUM OUTRO DIA;

A ESPERANÇA REFLETIDA NOS MEUS PRÓPRIOS OLHOS DE ALEGRIA.

SE UM DIA EU NÃO ME DESPEDIR É POR QUE ALGUMAS DAS MINHAS
 COISAS FICARAM PARA TRAS; ENTRE GRADES!

UMA LEMBRANÇA ESTAMPADA EM UMA CADEIRA VAZIA, TECLADOS DE UM 
COMPUTADOR ANSIOSOS PELAS MINHAS HESITANTES IMPRESSÕES DIGITAIS;

OU TALVEZ SIMPLESMENTE O MEU CORAÇÃO; AQUELE MESMO QUE UM DIA 
ESQUECÍ EM ALGUM CANTO DESTE MUNDO CHAMADO :
MAGNO MOREIRA
.


sábado, 11 de março de 2017

O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna


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Uma das minhas recentes aquisições , por não ter nenhuma obra de Ariano Suassuna em minha estante resolvi comprar uma edição de bolso.
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 Santo e a Porca é uma peça teatral, do gênero comédia, escrita pelo escritor Ariano Suassuna em 1957, abordando o tema da avareza. É uma comédia em três atos. Aproxima-se da literatura de cordel e dos folguedos populares do Nordeste. 

Na trama, Suassuna narra a história de um velho avarento conhecido por Euricão Árabe. Ele é devoto de Santo Antônio e esconde em sua casa uma porca cheia de dinheiro. Muito divertida, a história mistura o religioso e o profano. Apesar de engraçado, o texto tem um fundo filosófico, o que não pode passar despercebido. 

O texto não se sustenta só com o riso, mas sobretudo pela visão crítica. Suassuna utiliza uma trama muito simples para tratar de algo mais complexo, como a relação do mundo material com o espiritual. 

O leitor deve perceber que o comportamento de Euricão lembra muito os conflitos barrocos de ordem religiosa. No entanto, esse conflito, inerente ao ser humano, chama atenção pelo fato de o personagem não desfrutar de sua riqueza.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Clarissa Érico Veríssimo

Ana Paula de Araújo 


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Primeiro romance escrito por Érico Veríssimo, Clarissa deixa marcas em sua obra (e também em sua vida, já que sua filha será chamada Clarissa devido à popularidade de sua personagem), pois o autor ainda traz a história de sua personagem em outros 2 livros: Música ao Longe e Um lugar ao Sol. 


Nesta obra, temos a pequena Clarissa, com apenas 13 anos de idade, conhecendo as coisas do mundo com uma visão fantástica, e até algumas vezes assustada. Recém-chegada do interior, Clarissa vai morar numa pequena pensão em Porto Alegre. Em contato com criaturas frustradas, entregues às pequenas misérias do cotidiano, a garota descobre a vida aos poucos, ora tranqüila ora aos sobressaltos. Nesta história, espécie de iniciação à vida adulta, Clarissa se depara com uma realidade que se revela em toda a sua crueza. Seu sonho, porém, é maior do que tudo. Diferentes tipos de pessoas e ambientes são retratados por Érico Veríssimo de forma minuciosa, quase fotográfica, embora seja limitado ao território da pensão da tia, pois o o que de fato interessa é a descoberta de Clarissa em relação aos seres e às coisas que a cercam. 


 Um mundo juvenil, povoado de sonhos e fantasias é o que vemos nesta obra. No entanto, também o lado obscuro e amargo da vida ganha lugar no contexto de Clarissa, através de Amaro, o músico frustrado, já na casa dos quarenta anos, que contempla juventude de Clarissa tudo aquilo que a vida lhe negou: segurança, alegria, imaginação. Amaro ama Clarissa à sua maneira, transferindo para ela a imagem da mulher que sempre idealizara e sabe que nunca chegará a possuir. 


 Outra marca da identidade do autor é a preferência por personagens femininas. Neste romance, a força e a vitalidade está representada mais nas mulheres (autoritárias como Tia Zina, sonhadoras como Clarissa) do que nos homens, que, em geral, são indolentes, frustrados ou insensíveis. Clarissa marca o início de uma atividade criadora no qual Érico Veríssimo elevou o romance sulino ao seu ponto mais alto. "Uma vez, há muitos, muitos anos, um menino olhou o mundo com olhos interrogadores. Tudo era mistério em torno dele. 



Era numa casa grande. O arvoredo que a cercava amanhecia sempre cheio de cantos de pássaros. O mundo não terminava ali no fim daquela rua quieta, que tinha um cego que tocava concertina, um cachorro sem dono que se refestelava ao sol, um português que pelas tardinhas se sentava à frente de sua casa e desejava boa tarde a toda a gente. Não. 


O mundo ia além. Além do horizonte havia mais terras, e campos, e montanhas, e cidades, e rios e mares sem fim. Dava em nós vontade de correr mundo, andar nos trens que atravessavam as terras, nos vapores que cortam os mares. Nos olhos do menino havia uma saudade impossível, a saudade de uma terra nunca vista." 

(VERISSIMO, Erico. Clarissa; páginas 34-5, editora Cia. das Letras, 5ª edição.)

quinta-feira, 2 de março de 2017

Arcádia antiquário o novo point de cultura em Cianorte PR

Foto do perfil de Arcádia Antiquário, Nenhum texto alternativo automático disponível. 
Cianorte ganhou em 2017 um point para quem gosta de livros hqs e vinil , estou "falando" da Arcádia Antiquário , localizada no centro de Cianorte na Rua Guararapes . 
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O  projeto que visa prestigiar e divulgar a cultura é dirigido pelo Tiago Andrian , um velho conhecido por projetos relacionados a cultura alternativa em Cianorte PR.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Ku Klux Klan

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Em 1865, no sul dos Estados Unidos, surgiu um grupo de racistas, que se vestiam com roupas brancas e capuzes, montavam cavalos e perseguiam negros (ex-escravos, libertos na Guerra de Secessão) e seus defensores, denominado Ku Klux Klan. Formada por jovens veteranos da Confederação Sulista (Calvin Jones, Frank McCord, Richard Reed, John Kennedy, John Lester e James Crowe) com o intuito de prolongar a fraternidade das armas, a Ku Klux Klan se tornou grande com o decorrer do tempo, abrangendo outros estados. O nome vem do grego “kuklos”, que significa círculo. 

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 O que começou como uma brincadeira tomou proporções maiores à medida que jovens racistas ouviram falar do clã e se filiaram. Divertiam-se aterrorizando os negros, estes detestados pelos membros do clã por serem “preguiçosos, inconstantes e economicamente incapazes e, por natureza, destinados à escravidão1”. Também atacavam brancos que protegiam os negros, principalmente os professores que lecionavam em escolas para negros, temendo que os negros se instruíssem, tornando impossível a volta à escravidão. A identidade dos membros do clã não era divulgada, uma vez que vestiam roupas brancas e cobriam o rosto com capuzes. Para entrar na seita, o candidato era fechado em um tonel e empurrado ladeira abaixo. A seita foi se espalhando e uma filial foi montada no Alabama, onde foi introduzido pela primeira vez o castigo físico aos negros. Além da prática racista, os klanistas faziam visitas-surpresa aos negros, obrigando-os a votar nos democratas, acompanhadas de algumas chibatadas. 
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Em consequência dos excessos, o grupo foi posto na ilegalidade em 1871 pelo então presidente estadunidense Ulysses Grant. Muitos racistas foram presos e, para escapar da lei, fundaram outros clãs com a mesma proposta e alcunhas diferentes: White League, Shot Gun Plan, Rifle Club, entre outros. A Ku Klux Klan foi desfeita. Em 1915, o cineasta Griffith dirigiu um filme intitulado “O nascimento de uma nação”. Nesse filme, o diretor não escondeu sua simpatia pelo clã. Motivados pela película, vários racistas se reuniram e retomaram a seita, dessa vez perseguindo, além de negros, judeus e estrangeiros. 


Estima-se que, a partir desse momento, o número de klanistas chegou a cinco milhões. Com a crescente, o grupo se fortaleceu e ganhou mais simpatizantes, estes mesmos que se julgavam os defensores da moral. Agora eles também caçavam médicos charlatões, prostitutas e marginais. Suas vítimas eram marcadas com três letras K na testa. A situação chegou a um ponto tão extremo que o governo interveio, aprovando a lei antimáscara, que proibia o uso de máscaras fora do Dia de Todos os Santos e do carnaval. 

O clã foi perdendo forças, alguns integrantes foram amadurecendo, e a mentalidade foi mudando até que o clã se desfez novamente. Nos dias atuais, alguns racistas ainda se reúnem em grupos, promovendo a superioridade dos arianos. Mas, em termos de contingente, não se compara com o auge do clã, no século XIX. Felizmente! 

1 Paul-Eric Blanrue - Revista História Viva Ano II, número 21/Página 57. 
Por Demercino Júnior Graduado em História 
Equipe Brasil Escola
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